Delação de ex-diretor da Petrobrás atinge candidaturas, segundo Estadão

BRASÍLIA – A pouco menos de um mês do primeiro turno das eleições, a delação premiada feita pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa tem potencial para prejudicar um importante arco de candidaturas da base aliada, a começar pela da presidente Dilma Rousseff. A avaliação é feita reservadamente por parlamentares governistas.
Um peemedebista não envolvido pelas denúncias de Paulo Roberto disse que o efeito jurídico da delação premiada ainda vai demorar, ocorrendo possivelmente apenas após as eleições. As declarações dele, citou, terão de ser confrontadas com provas e posteriormente homologadas pela Justiça – nos casos que envolvem autoridades com foro privilegiado caberá ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, referendar o acerto.
Mas para esse cacique do PMDB o efeito político-eleitoral já começou. “O estrago pode ser grande”, disse. Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), candidato ao governo potiguar, do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que aposta suas fichas na eleição do filho como governador do Estado, e o tesoureiro do PT, João Vacari, foram alguns dos citados pelo ex-diretor. O impacto eleitoral, ponderam, vai depender da contundência e das provas que Paulo Roberto apresentar.
As revelações de Paulo Roberto podem dar um último suspiro à campanha do tucano Aécio Neves, em terceiro lugar na corrida ao Palácio do Planalto. Além do esquema ter prosperado no governo Dilma, a campanha de Marina Silva pode ser atingida. O ex-diretor citou Eduardo Campos, a quem Marina sucedeu, na delação.
Fonte: Blog do Primo
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