Robinson Faria relembra vários escândalos que envolvem Henrique Alves: “É baixaria?”

Candidato ao Governo pelo PSD relembra casos de Henrique e dos apoiadores do “acordão”, Wilma e Agripino

54y45y4yqqq
O ataque de Robinson Faria, do PSD, ao adversário Henrique Eduardo Alves, do PMDB, foi intensificado na última semana, com as inserções dele no rádio e na TV e no programa eleitoral peessedista. E não adiantou os aliados do PMDB – e o próprio Henrique – dizer que os tais “ataques”, feitos em forma da memorização dos escândalos que marcaram a carreira do peemedebista, são baixarias. Em nota divulgada por Robinson, o candidato do PSD se aprofunda nas críticas e questiona Henrique sobre o que, para o “acordão”, é baixaria.
“O que o candidato do acordão (Henrique Eduardo Alves, chama de baixaria? Baixaria por acaso seria apontar que Henrique indicou 7 secretários do governo Rosalba? Isso não é baixaria é um fato. Baixaria seria falar das negociatas de Henrique e de líderes do PMDB como Eduardo Cunha e Michel Temer por cargos e verbas no governo federal? Isso não é baixaria é um fato. Baixaria seria dizer que Henrique sofreu condenações na Justiça por improbidade administrativa quando ocupou o cargo de titular da Segov, secretaria criada no final do segundo governo Garibaldi, seu primo, só pra dar sustentabilidade a uma eventual candidatura sua ao governo, implodida por Wilma de Faria que saiu candidata? Isso não é baixaria é um fato”, afirmou Robinson.
A nota continuou citando outros casos que tiveram Henrique como protagonista. “Baixaria seria relembrar as denúncias de sua ex-mulher de que ele – Henrique – tinha 15 milhões de dólares em paraísos fiscais? Isso não é baixaria, é um fato. Baixaria seria dizer que Henrique utilizou avião da FAB, em uso particular, para levar a esposa e familiares a um jogo do Brasil no Rio de Janeiro? Isso não é baixaria é um fato. Baixaria seria dizer que um assessor de Henrique mantinha uma construtora de fundo de quintal e que era guardada por um bode de apelido ‘galeguinho’, e que recebeu recursos de mais de R$ 6 milhões em emendas do Orçamento Geral da União? Isso não é baixaria é um fato”, afirmou Robinson, relembrando os casos citados, até, pela imprensa nacional.
Depois, na noite, Robinson partiu para o ataque aos apoiadores de Henrique: José Agripino, presidente nacional do DEM; Wilma de Faria, candidata ao Senado ao lado do PMDB; e Garibaldi Alves Filho, ex-governador. “Agora baixaria mesmo é o Escândalo do Rabo de Palha no governo de Agripino Maia para beneficiar a eleição de Wilma de Faria, hoje aliados de Henrique Alves. Baixaria é isso, comprar votos com feirinhas. Baixaria é o escândalo da Merenda Escolar no governo Garibaldi. Baixaria são os escândalos ocorridos nos governos Wilma de Faria como Hygia, Foliaduto, Ouro Negro e Sinal Fechado. Todos envolvendo familiares da candidata de Henrique ao Senado. Baixaria é o rombo deixado pelo governo Wilma de mais de 800 milhões em dívidas, segundo disse a governadora Rosalba Ciarlini. Baixaria é um primo dizer que o outro está ficando gagá, como afirmou o prefeito Carlos Eduardo Alves contra Garibaldi na campanha para prefeito de Natal, só porque estava apoiando Hermano Morais”, afirmou Robinson, relembrando, também, a campanha de 2012, quando Garibaldi falou de Carlos Eduardo e ouviu o então candidato a prefeito questionar se ele estava ficando “gagá”.
“Baixaria é fazer uma aliança para beneficiar os caciques da política do RN fatiando o Estado entre eles como se fosse um bolo. Isso sim é baixaria e falta de vergonha. Baixaria fez Wilma que cansou de dizer que mais irresponsável que vender a Cosern, foi a maneira como o ex-governador Garibaldi gastou os 600 milhões da venda da estatal. Baixaria foi Garibaldi ter acusado, logo após o resultado da eleição de 2006 para o governo do RN, Wilma de utilizar a máquina pública para conquistar o segundo mandato. Baixaria foi Garibaldi dizer que Wilma teria trocado o Cheque-Reforma (programa de distribuição de renda estadual) por votos. Baixaria é ter o nome envolvido em mais um escândalo estampado no noticiário nacional no período de campanha”, acrescentou Robinson.
“Essas baixarias o acordão esconde ou tem vergonha de relembrar. O período eleitoral serve para a apresentação dos candidatos, suas propostas e também para que o eleitor conheça quem são os candidatos em disputa: sua história, seu passado. Tudo isso para que o eleitor não incorra em erro e se arrependa depois”, finalizou o candidato do PSD.
AnteriorPagina Anterior ProximaProxima Pagina Página inicial

Um comentário:

  1. Na programa de TV da noite de ontem (08), Henrique comentou a reportagem da revista Veja. Leia aqui a íntegra da fala do candidato.

    A revista Veja citou o meu nome em matéria sobre atos de um ex-diretor da Petrobras. Não existe ali nenhuma denúncia contra mim fundamentada em provas, documentos ou testemunhas. Existem apenas insinuações vazias, sem verdade factual, e feitas por quem se valeu da delação premiada. Mas mesmo a delação premiada exige que se apresentem provas. E elas não foram apresentadas, simplesmente porque não existem provas.
    O meu nome está sendo usado nesse episódio porque, como presidente da Câmara dos Deputados, tenho projeção nacional. E isso serve aos propósitos escusos do delator de chamar atenção para as leviandades que diz contra mim.

    Nunca pedi nem recebi quaisquer recursos por intermédio do delator. Não tenho relações privadas com ele. Só o encontrei em situações institucionais e públicas, assim como os demais diretores da Petrobras. Eu, como parlamentar, eles como dirigentes da empresa. O resto são insinuações levianas, sem provas.

    Peço a você que fique atento à exploração dessa injustiça na campanha eleitoral, por candidatos sem respeito pela verdade dos fatos. É mais uma tática desesperada de quem, não tendo trabalho, apoio popular nem propostas viáveis para mostrar, apela para as agressões e o jogo sujo. Mas eu não vou me rebaixar a isso. O radicalismo rasteiro não tem mais lugar na política, não constrói, não serve ao Rio Grande do Norte.

    Tenho uma vida pública limpa, transparente. E tenho a consciência em paz. Continuarei a fazer uma campanha propositiva, enfrentando com serenidade as agressões eleitoreira e as falsas denúncias, porque tenho comigo a força da verdade. E a verdade sempre vence.

    ResponderExcluir