Ele disse para o Estadão:
“Apesar da permanente sombra do retrocesso, não se pode afirmar que
não houve mudanças no quadro de impunidade para esses crimes. Há que se
manter uma infinita esperança de que esse é um caminho sem volta e que a
impunidade dos barões da corrupção está com seus dias contados. Nessa
perspectiva, mudanças de cunho mais permanente, como a execução da pena a
partir de uma condenação em segunda instância, são fundamentais.”
Ele reconhece, porém, que a ORCRIM continua ativa:
“As causas da corrupção sistêmica não foram enfrentadas por nossas
lideranças políticas. O loteamento político de cargos públicos e que
está na origem dos crimes na Petrobrás permanece forte como sempre, por
exemplo.
Se houver uma contínua pressão da opinião pública, imagina-se que até
mesmo nossas lideranças políticas emperradas terão que adotar uma
postura reformista quanto a esses temas. Mas é frustrante ver como isso é
demorado.”
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