*Por Pedro Fernandes Ribeiro Neto
No percurso da história, o desenvolvimento do pensamento científico e o fortalecimento da capacidade crítica aos sistemas de governo possuem ligação direta com o surgimento das universidades. É no interior delas que a ciência vai ser fomentada e transformada em instrumento de desenvolvimento social e econômico. Mais que uma instituição fechada em seus muros, as universidades ganham corpo ao abrirem-se à sociedade, democratizando o acesso ao saber científico e atuando na solução de problemas junto às populações.
Em cinco décadas de história, completadas no último dia 28 de setembro, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte tem cumprido sua missão, atuando como polo de desenvolvimento e, principalmente, de cidadania, em todo o estado. Sua forte atuação nos cursos de licenciatura é responsável até hoje pela formação da maioria dos professores que constroem a educação básica do Rio Grande do Norte.
Presente com seis campi em municípios potiguares – Mossoró, Natal, Pau dos Ferros, Assu, Patu e Caicó -, mas com capilaridade em quase todo o Estado, a Uern tem consolidado seu trabalho na transformação social na vida dos potiguares, através do ensino, e na última década tem apostado também no fortalecimento do seu campo de pesquisa, visando maior inserção na produção científica do Rio Grande do Norte.
Com mais de 80% de mestres e doutores em seu quadro docente, a maioria com regime de trabalho de Dedicação Exclusiva, a universidade promoveu importante avanço na criação de programas de pós-graduação, partindo de três mestrados, em 2008, e chegando a 21 mestrados e 04 doutorados, já no próximo ano.
Desenvolvimento científico e inovação que chegam às salas de aula da rede básica por meio de projetos de pesquisa conduzidos por docentes junto aos estudantes, numa formação de futuros pesquisadores e cientistas. A aposta neste campo parte do princípio de que não há transformação social sem fomento e democratização do conhecimento. Por isso a urgência de um pacto pela ciência e inovação entre governos, universidades e setores produtivos.
Mais que o atendimento ao tripé ensino-pesquisa-extensão, a Uern tem ampliado, nestes cinquentas anos, sua participação na sociedade, reafirmando seu compromisso social, na condição de patrimônio vivo da população norte-riograndense.
No ano em que também comemoramos o recredenciamento junto ao Conselho Estadual de Educação, e o reconhecimento dos cursos de graduação, reverenciamos o passado de nossa história, apostando num futuro de crescimento. Aposta que passa, essencialmente, pela autonomia financeira da instituição, mecanismo imprescindível ao melhor funcionamento administrativo-financeiro de toda a universidade.
Na última semana, encerramos mais uma edição do festival de teatro da universidade, o Festuern. O festival é um dos maiores realizados no Estado, e ao longo dos anos, assumiu papel de destaque na difusão da cultura como mecanismo pedagógico de melhoria do ensino e instrumento de formação cidadã.
Estudantes da rede básica sobem ao palco mostrando talento e uma leitura de mundo que muitas vezes temos esquecido de entender. Ali, nos mostram que um futuro melhor é possível, e ele só se constrói por um caminho: o da educação.
*Pedro Fernandes Ribeiro Neto é professor-doutor e reitor da Universidade do Estado do RN (UERN)
No percurso da história, o desenvolvimento do pensamento científico e o fortalecimento da capacidade crítica aos sistemas de governo possuem ligação direta com o surgimento das universidades. É no interior delas que a ciência vai ser fomentada e transformada em instrumento de desenvolvimento social e econômico. Mais que uma instituição fechada em seus muros, as universidades ganham corpo ao abrirem-se à sociedade, democratizando o acesso ao saber científico e atuando na solução de problemas junto às populações.
Em cinco décadas de história, completadas no último dia 28 de setembro, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte tem cumprido sua missão, atuando como polo de desenvolvimento e, principalmente, de cidadania, em todo o estado. Sua forte atuação nos cursos de licenciatura é responsável até hoje pela formação da maioria dos professores que constroem a educação básica do Rio Grande do Norte.
Difícil encontrar alguma sala de aula sem um educador formado pela universidade. Mais ainda, uma instituição forte em nosso estado que não tenha a presença de ex-alunos dela em seus quadros. No interior potiguar, é o diploma conferido pela Uern o símbolo de orgulho de muitas famílias que veem a primeira geração concluir um curso superior.
Presente com seis campi em municípios potiguares – Mossoró, Natal, Pau dos Ferros, Assu, Patu e Caicó -, mas com capilaridade em quase todo o Estado, a Uern tem consolidado seu trabalho na transformação social na vida dos potiguares, através do ensino, e na última década tem apostado também no fortalecimento do seu campo de pesquisa, visando maior inserção na produção científica do Rio Grande do Norte.
Com mais de 80% de mestres e doutores em seu quadro docente, a maioria com regime de trabalho de Dedicação Exclusiva, a universidade promoveu importante avanço na criação de programas de pós-graduação, partindo de três mestrados, em 2008, e chegando a 21 mestrados e 04 doutorados, já no próximo ano.
Desenvolvimento científico e inovação que chegam às salas de aula da rede básica por meio de projetos de pesquisa conduzidos por docentes junto aos estudantes, numa formação de futuros pesquisadores e cientistas. A aposta neste campo parte do princípio de que não há transformação social sem fomento e democratização do conhecimento. Por isso a urgência de um pacto pela ciência e inovação entre governos, universidades e setores produtivos.
Mais que o atendimento ao tripé ensino-pesquisa-extensão, a Uern tem ampliado, nestes cinquentas anos, sua participação na sociedade, reafirmando seu compromisso social, na condição de patrimônio vivo da população norte-riograndense.
No ano em que também comemoramos o recredenciamento junto ao Conselho Estadual de Educação, e o reconhecimento dos cursos de graduação, reverenciamos o passado de nossa história, apostando num futuro de crescimento. Aposta que passa, essencialmente, pela autonomia financeira da instituição, mecanismo imprescindível ao melhor funcionamento administrativo-financeiro de toda a universidade.
Na última semana, encerramos mais uma edição do festival de teatro da universidade, o Festuern. O festival é um dos maiores realizados no Estado, e ao longo dos anos, assumiu papel de destaque na difusão da cultura como mecanismo pedagógico de melhoria do ensino e instrumento de formação cidadã.
Estudantes da rede básica sobem ao palco mostrando talento e uma leitura de mundo que muitas vezes temos esquecido de entender. Ali, nos mostram que um futuro melhor é possível, e ele só se constrói por um caminho: o da educação.
*Pedro Fernandes Ribeiro Neto é professor-doutor e reitor da Universidade do Estado do RN (UERN)













De acordo com o levantamento, Jair Bolsonaro, do PSL, lidera as intenções de voto com 30,6% no quadro estimulado (quando os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor). Fernando Haddad, do PT, tem 24,5%. Ciro Gomes, do PDT, 7,7%. Geraldo Alckmin, do PSDB, 5,6%. Marina Silva, da Rede, que durante bom tempo figurou em segundo nas pesquisas, no levantamento ISTOÉ/Sensus aparece apenas com 2,7%, seguida de João Amoedo, do Novo (1,9%); Alvaro Dias, do Podemos (1,7%) e Henrique Meirelles, do MDB (1,6%). Ou seja, a eleição polarizou de fato entre Bolsonaro e Haddad. Somente uma reviravolta improvável será capaz de tirar os dois do segundo turno. “O quadro do primeiro turno está definido”, afirma Guedes. “O que acontecerá no segundo turno dependerá agora do desempenho de cada candidato, seus partidos, seus programas e militantes no segundo turno”.

Foto: Montagem
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil