Com o governo desaprovado por 72% da população e uma rejeição de 52%, segundo pesquisa Ibope, governador Robinson Faria é apontado como um dos piores avaliados no País. Ele tenta renovar o mandato, mas aparece bem distante dos primeiros colocados
Pesquisas revelam rejeição aos atuais governadores
JORNAL DE FATO
As eleições deste ano devem ter a menor taxa de reeleição de governadores desde que a possibilidade passou a valer nas disputas estaduais. É o que apontam as pesquisas de intenção de voto realizadas, registradas e divulgadas até aqui nos 20 estados onde o atual ocupante do cargo tenta um novo mandato.
Apenas oito atuais governadores estão isolados em primeiro lugar, em situação confortável para prolongar o poder por mais quatro anos. Nos outros 12 estados, a situação é bem delicada. Nesse grupo, há quatro em que eles estão empatados tecnicamente com adversários no primeiro lugar: José Ivo Sartori (MDB), no Rio Grande do Sul; Paulo Câmara (PSB), em Pernambuco; Waldez Góes (PDT), no Amapá; e Belivaldo (PSD), em Sergipe. Nas simulações de segundo turno, Sartori e Câmara aparecem em empate técnico com os adversários — Eduardo Leite (PSDB) e Armando Monteiro (PTB), respectivamente. Já Góes perderia para os dois possíveis adversários, enquanto Belivaldo ganharia de um e perderia de outro.
Nos outros oito estados, muito dificilmente haverá renovação de mandato dos governadores. É o caso do Rio Grande do Norte, onde Robinson Faria (PSD), candidato à reeleição pela coligação “Trabalho e Superação”, tem a pior performance nas pesquisas. Reportagem do jornal o Globo, inclusive, coloca Robinson em último lugar no ranking da possibilidade de reeleição.
Na pesquisa Ibope/Interv Cabugi, divulgada no fim de semana, Robinson apareceu com apenas 13% de intenção de votos, parado na terceira colocação, bem atrás do segundo colocado Carlos Eduardo (PDT), da coligação “100% RN”, com 25%; e Fátima Bezerra (PT), da coligação “Do Lado Certo”, que lidera com 29%. De acordo com a pesquisa, Fátima e Carlos Eduardo passariam para o segundo turno se as eleições fossem hoje.
Cientistas políticos, que analisam a situação eleitoral dos atuais governadores, apontam que eles não conseguem melhor performance eleitoral devido às turbulências econômicas, explosão da violência, desgaste com escândalos de corrupção e crise migratórios. Esses itens criaram um novo cenário nas eleições estaduais.
Se confirmada a projeção das pesquisas, o índice de renovação de mandato nos estados será o menor desde as eleições de 1998, quando foi iniciada a série da reeleição. Entre 1998 e 2014, 69% dos governadores que tentaram um novo mandato conseguiram o feito. O desempenho mais baixo aconteceu em 2002, quando 58% se reelegeram. Hoje, a projeção indica a vitória de 40%.
FIASCO
A situação de Robinson Faria torna-se ainda mais delicada devido ao alto índice de desaprovação. Segundo o Ibope, 72 dos entrevistados desaprovaram o governo, enquanto apenas 22% aprovam. Por consequência, 52% responderam que não votariam no atual governador de jeito nenhum.
A performance sofrível tem explicação no fracasso administrativo, principalmente em setores vitais como segurança pública, saúde e educação. A escalada da criminalidade que faz do RN um dos estados mais violentos do país, castiga a popularidade de Robinson. E o desgaste torna-se ainda maior porque ele havia prometido na campanha eleitoral de 2014 que seria o “governador da segurança”.
O desequilíbrio fiscal também atormenta a atual administração estadual. O governo Robinson não consegue pagar em dia os salários dos servidores desde janeiro de 2016, e até aqui ainda não quitou o décimo terceiro de 2017.
Com tanto desgaste, Robinson se apresenta até aqui como fiasco nas eleições estaduais.
Duas pesquisas apontam para o segundo turno no RN
O crescimento do Carlos Eduardo (PDT), candidato da coligação “100% RN”, leva neste momento a disputa pelo Governo do Estado do RN para o segundo turno das eleições. O quadro se desenha, mesmo que a líder da pesquisa Fátima Bezerra (PT), da coligação “Do Lado Certo”, não tenha perdido pontos e até aumentando o seu percentual de intenção de votos.
A pesquisa Ibope/InterTV Cabugi, divulgada na sexta-feira, 21, mostra que a intenção de votos de Fátima é sete pontos menor do que a soma dos demais candidatos. Ela teria 39% contra 56% dos seus concorrentes.
A pesquisa Certus/Fiern, divulgada no domingo, 23, também aponta para o segundo turno, embora a diferença da soma dos concorrentes de Fátima seja superior apenas 0,46%. No entanto, o viés de crescimento da candidatura de Carlos Eduardo na reta final da campanha sugere que a disputa vai para o segundo turno.
PESQUISA IBOPE/INTER TV CABUGI
Fátima Bezerra (PT) – 39%
Carlos Eduardo (PDT) – 25%
Robinson Faria (PSD) – 13%
Breno Queiroga (Solidariedade) – 3%
Carlos Alberto (Psol) – 2%
Freitas Júnior (Rede) – 1%
Dário Barbosa (PSTU) – 1%
Bispo Heró (PRTB) – 1%
Branco/Nulo – 5%
Não sabe – 11%
PESQUISA CERTUS/FIERN
Fátima Bezerra (PT) - 36,24%
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 21,21%
Robinson Faria (PSD) – 10,53%
Breno Queiroga (Solidariedade) – 1,99%
Professor Carlos Alberto (Psol) – 1,91%
Dário Barbosa (PSTU) – 0,43%
Freitas Jr. (Rede) – 0,43%
Bispo Heró (PRTB) – 0,21%
Nenhum – 19,65%
Não Sabe – 7,52%.
Pesquisas revelam rejeição aos atuais governadores
JORNAL DE FATO
As eleições deste ano devem ter a menor taxa de reeleição de governadores desde que a possibilidade passou a valer nas disputas estaduais. É o que apontam as pesquisas de intenção de voto realizadas, registradas e divulgadas até aqui nos 20 estados onde o atual ocupante do cargo tenta um novo mandato.
Apenas oito atuais governadores estão isolados em primeiro lugar, em situação confortável para prolongar o poder por mais quatro anos. Nos outros 12 estados, a situação é bem delicada. Nesse grupo, há quatro em que eles estão empatados tecnicamente com adversários no primeiro lugar: José Ivo Sartori (MDB), no Rio Grande do Sul; Paulo Câmara (PSB), em Pernambuco; Waldez Góes (PDT), no Amapá; e Belivaldo (PSD), em Sergipe. Nas simulações de segundo turno, Sartori e Câmara aparecem em empate técnico com os adversários — Eduardo Leite (PSDB) e Armando Monteiro (PTB), respectivamente. Já Góes perderia para os dois possíveis adversários, enquanto Belivaldo ganharia de um e perderia de outro.
Nos outros oito estados, muito dificilmente haverá renovação de mandato dos governadores. É o caso do Rio Grande do Norte, onde Robinson Faria (PSD), candidato à reeleição pela coligação “Trabalho e Superação”, tem a pior performance nas pesquisas. Reportagem do jornal o Globo, inclusive, coloca Robinson em último lugar no ranking da possibilidade de reeleição.
Na pesquisa Ibope/Interv Cabugi, divulgada no fim de semana, Robinson apareceu com apenas 13% de intenção de votos, parado na terceira colocação, bem atrás do segundo colocado Carlos Eduardo (PDT), da coligação “100% RN”, com 25%; e Fátima Bezerra (PT), da coligação “Do Lado Certo”, que lidera com 29%. De acordo com a pesquisa, Fátima e Carlos Eduardo passariam para o segundo turno se as eleições fossem hoje.
Cientistas políticos, que analisam a situação eleitoral dos atuais governadores, apontam que eles não conseguem melhor performance eleitoral devido às turbulências econômicas, explosão da violência, desgaste com escândalos de corrupção e crise migratórios. Esses itens criaram um novo cenário nas eleições estaduais.
Se confirmada a projeção das pesquisas, o índice de renovação de mandato nos estados será o menor desde as eleições de 1998, quando foi iniciada a série da reeleição. Entre 1998 e 2014, 69% dos governadores que tentaram um novo mandato conseguiram o feito. O desempenho mais baixo aconteceu em 2002, quando 58% se reelegeram. Hoje, a projeção indica a vitória de 40%.
FIASCO
A situação de Robinson Faria torna-se ainda mais delicada devido ao alto índice de desaprovação. Segundo o Ibope, 72 dos entrevistados desaprovaram o governo, enquanto apenas 22% aprovam. Por consequência, 52% responderam que não votariam no atual governador de jeito nenhum.
A performance sofrível tem explicação no fracasso administrativo, principalmente em setores vitais como segurança pública, saúde e educação. A escalada da criminalidade que faz do RN um dos estados mais violentos do país, castiga a popularidade de Robinson. E o desgaste torna-se ainda maior porque ele havia prometido na campanha eleitoral de 2014 que seria o “governador da segurança”.
O desequilíbrio fiscal também atormenta a atual administração estadual. O governo Robinson não consegue pagar em dia os salários dos servidores desde janeiro de 2016, e até aqui ainda não quitou o décimo terceiro de 2017.
Com tanto desgaste, Robinson se apresenta até aqui como fiasco nas eleições estaduais.
Duas pesquisas apontam para o segundo turno no RN
O crescimento do Carlos Eduardo (PDT), candidato da coligação “100% RN”, leva neste momento a disputa pelo Governo do Estado do RN para o segundo turno das eleições. O quadro se desenha, mesmo que a líder da pesquisa Fátima Bezerra (PT), da coligação “Do Lado Certo”, não tenha perdido pontos e até aumentando o seu percentual de intenção de votos.
A pesquisa Ibope/InterTV Cabugi, divulgada na sexta-feira, 21, mostra que a intenção de votos de Fátima é sete pontos menor do que a soma dos demais candidatos. Ela teria 39% contra 56% dos seus concorrentes.
A pesquisa Certus/Fiern, divulgada no domingo, 23, também aponta para o segundo turno, embora a diferença da soma dos concorrentes de Fátima seja superior apenas 0,46%. No entanto, o viés de crescimento da candidatura de Carlos Eduardo na reta final da campanha sugere que a disputa vai para o segundo turno.
PESQUISA IBOPE/INTER TV CABUGI
Fátima Bezerra (PT) – 39%
Carlos Eduardo (PDT) – 25%
Robinson Faria (PSD) – 13%
Breno Queiroga (Solidariedade) – 3%
Carlos Alberto (Psol) – 2%
Freitas Júnior (Rede) – 1%
Dário Barbosa (PSTU) – 1%
Bispo Heró (PRTB) – 1%
Branco/Nulo – 5%
Não sabe – 11%
PESQUISA CERTUS/FIERN
Fátima Bezerra (PT) - 36,24%
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 21,21%
Robinson Faria (PSD) – 10,53%
Breno Queiroga (Solidariedade) – 1,99%
Professor Carlos Alberto (Psol) – 1,91%
Dário Barbosa (PSTU) – 0,43%
Freitas Jr. (Rede) – 0,43%
Bispo Heró (PRTB) – 0,21%
Nenhum – 19,65%
Não Sabe – 7,52%.
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