Pedrinho, sequestrado em maternidade de Brasília, atua como advogado de Aécio

Pedro Junior Pinto defende o senador afastado em processo ligado a delação da JBS. Mais de 30 anos depois, ele falou ao G1 sobre o contato que mantém com Vilma Martins, condenada pelo sequestro.
  Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, com os pais (Foto: Sebastião Nogueira/O Popular - 22/02/2003)

Sequestrado poucas horas após o nascimento, na maternidade do Hospital Santa Lúcia, no Distrito Federal, Pedro Junior Rosalino Braule Pinto é um dos advogados do escritório de Brasília que faz a defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), investigado na Operação Lava Jato. Pedrinho, como ficou conhecido, reencontrou a família aos 16 anos. Hoje, com 31, é casado e pai de um menino de 5 anos.

Ao G1, o advogado Pedro Pinto contou que atua há 13 anos em um dos mais renomados escritórios de advocacia de Brasília, e confirmou que faz a defesa do senador afastado, Aécio Neves. Mas, segundo ele, não está à frente do processo.
DO G1RN

Pedro destaca que por ser um homem reservado, os amigos e colegas de trabalho não costumam perguntar sobre a história familiar.

“Já faz muito tempo, comecei como estagiário do escritório, mas todos sabem, sim, da história. Nas ruas, as pessoas me reconheciam mais, hoje é pouco, já faz muito tempo.”

Em novembro de 2002, Pedrinho reencontrou os pais biológicos, Jayro Tapajós e Maria Auxiliadora Braule Pinto, mas continuou morando em Goiânia com as irmãs. Somente um ano depois ele se mudou para Brasília, onde passou a viver com Jayro, Maria Auxiliadora e os irmãos biológicos. Durante esse período, ele se formou em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub).

Pedro disse que mesmo após a ampla divulgação do caso, ainda mantém contato com Vilma Martins, que está em liberdade condicional. E contou que Vilma já conhece o seu primeiro filho.

“Moro em outra cidade, mas mantemos contato sim.”

Em 2004, o juiz Paulo Eduardo Nori Mortari, da Vara de Registros Públicos de Brasília, atendeu ao pedido de Pedrinho, e cancelou o registro feito em Goiânia por Vilma Martins Costa. O menino, até então registrado como Osvaldo Martins Borges, passou a usar nome escolhido pelos pais biológicos, Pedro Pinto. 
 
Fonte: G1RN
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