Os comentários e análises políticas no Estado convergiram neste final de semana para os números apresentados na pesquisa da FIERN sobre o cenário eleitoral de 2018.
Para o editor, a única interpretação que pode ser dada à pesquisa seria a conclusão de não existir nenhum candidato com eleição assegurada e o crescimento acentuado dos votos “nulos, rejeição e abstenções”.
Essa é a realidade da pesquisa.
Por que essa conclusão?
Por vários fatores, a seguir apontados.
A decepção com os políticos tomou conta da população.
A responsabilidade por esse quadro de rejeição é da própria classe política, que não se deu a respeito nos últimos anos.
Se analisado o Congresso Nacional, não se percebe nada (absolutamente nada) aprovado, que tenha resultado em melhoria de vida da sociedade.
O Congresso (e as Assembleias estaduais) são “joguetes” nas mãos dos governos para atenderem interesses escusos e pontuais.
Nessa fase pré-eleitoral, a única preocupação de quem detém mandato é reeleger-se (o que é normal).
Porém, a anormalidade é não serem discutidas e apresentadas alternativas para superar a crise que vivemos.
Os candidatos se “arrumam” com a distribuição de verbas, ambulâncias, gabinetes odontológicos e outros penduricalhos, iludindo o eleitor de boa fé.
Nas disputas majoritárias de Presidente, governadores e senadores não se percebem igualmente “propostas” concretas.
Predomina o discurso vazio de combate a “ladrões” (!!!!!!) e a corrupção, o compromisso com a ética (sem dizer como), o combate à violência (sem detalhar a forma desse combate) e por aí vai.
Só conversa afiada.
A ousadia e a manipulação de frases de efeito e slogans é a estratégia dos candidatos tidos como mais “sabidos”.
Conteúdo e dados acerca de metas, soluções e alternativas para os desafios coletivos, não existem no debate político do Rio Grande do Norte.
Diante dessa conjuntura, inexiste candidato favorito e de eleição assegurada.
Até agora, nada.
Nas disputas de governador e senador, os maiores índices alcançados beiram apenas os 10%.
Muito pouco, faltando cinco meses para a eleição, sobretudo para quem pretende reeleger-se.
A rejeição, os nulos e brancos predominam, em proporções elevadas.
Na eleição de governador nota-se a polarização natural entre Fátima Bezerra e Carlos Eduardo.
Os demais candidatos (inclusive o governador Robinson Faria), absolutamente “desconhecidos e rejeitados” pelo eleitor.
No senado, os dois atuais detentores de mandatos (Garibaldi e Agripino) patinam em pouco mais de 10% de preferência.
Zenaide Maia vem caindo acentuadamente.
Geraldo Melo alcança índices pelo fato de já ter disputado várias eleições majoritárias de senador e governador e assim dispor de um contingente natural de preferência, em qualquer circunstância. Assemelha-se nesse particular aos senadores José Agripino e Garibaldi Alves. Não há tendência comprovada em seu favor.
Nesse contexto, a conclusão é que o eleitor do Rio Grande do Norte ainda espera “uma luz no final do túnel”.
Essa luz não será especificamente em relação a nome específico, ou nome novo.
Será o acolhimento de um “discurso”, que a população confie, acredite e que tenha começo, meio e fim.
Um discurso realista, sem arrodeio, sincero.
Um discurso com temas específicos e detalhados, apontando problemas e soluções possíveis.
O eleitor quer, em resumo, acreditar em algo e em alguém, o que não apareceu ainda no cenário político-eleitoral do Rio Grande do Norte.
Essa é a leitura do blog sobre a última pesquisa da FIERN.
Para o editor, a única interpretação que pode ser dada à pesquisa seria a conclusão de não existir nenhum candidato com eleição assegurada e o crescimento acentuado dos votos “nulos, rejeição e abstenções”.
Essa é a realidade da pesquisa.
Por que essa conclusão?
Por vários fatores, a seguir apontados.
A decepção com os políticos tomou conta da população.
A responsabilidade por esse quadro de rejeição é da própria classe política, que não se deu a respeito nos últimos anos.
Se analisado o Congresso Nacional, não se percebe nada (absolutamente nada) aprovado, que tenha resultado em melhoria de vida da sociedade.
O Congresso (e as Assembleias estaduais) são “joguetes” nas mãos dos governos para atenderem interesses escusos e pontuais.
Nessa fase pré-eleitoral, a única preocupação de quem detém mandato é reeleger-se (o que é normal).
Porém, a anormalidade é não serem discutidas e apresentadas alternativas para superar a crise que vivemos.
Os candidatos se “arrumam” com a distribuição de verbas, ambulâncias, gabinetes odontológicos e outros penduricalhos, iludindo o eleitor de boa fé.
Nas disputas majoritárias de Presidente, governadores e senadores não se percebem igualmente “propostas” concretas.
Predomina o discurso vazio de combate a “ladrões” (!!!!!!) e a corrupção, o compromisso com a ética (sem dizer como), o combate à violência (sem detalhar a forma desse combate) e por aí vai.
Só conversa afiada.
A ousadia e a manipulação de frases de efeito e slogans é a estratégia dos candidatos tidos como mais “sabidos”.
Conteúdo e dados acerca de metas, soluções e alternativas para os desafios coletivos, não existem no debate político do Rio Grande do Norte.
Diante dessa conjuntura, inexiste candidato favorito e de eleição assegurada.
Até agora, nada.
Nas disputas de governador e senador, os maiores índices alcançados beiram apenas os 10%.
Muito pouco, faltando cinco meses para a eleição, sobretudo para quem pretende reeleger-se.
A rejeição, os nulos e brancos predominam, em proporções elevadas.
Na eleição de governador nota-se a polarização natural entre Fátima Bezerra e Carlos Eduardo.
Os demais candidatos (inclusive o governador Robinson Faria), absolutamente “desconhecidos e rejeitados” pelo eleitor.
No senado, os dois atuais detentores de mandatos (Garibaldi e Agripino) patinam em pouco mais de 10% de preferência.
Zenaide Maia vem caindo acentuadamente.
Geraldo Melo alcança índices pelo fato de já ter disputado várias eleições majoritárias de senador e governador e assim dispor de um contingente natural de preferência, em qualquer circunstância. Assemelha-se nesse particular aos senadores José Agripino e Garibaldi Alves. Não há tendência comprovada em seu favor.
Nesse contexto, a conclusão é que o eleitor do Rio Grande do Norte ainda espera “uma luz no final do túnel”.
Essa luz não será especificamente em relação a nome específico, ou nome novo.
Será o acolhimento de um “discurso”, que a população confie, acredite e que tenha começo, meio e fim.
Um discurso realista, sem arrodeio, sincero.
Um discurso com temas específicos e detalhados, apontando problemas e soluções possíveis.
O eleitor quer, em resumo, acreditar em algo e em alguém, o que não apareceu ainda no cenário político-eleitoral do Rio Grande do Norte.
Essa é a leitura do blog sobre a última pesquisa da FIERN.
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