A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa na próxima terça-feira (22). No Rio, a Secretaria Municipal de Saúde, vai vacinar idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 4 anos, mulheres no período de até 45 dias após o parto, indígenas, presos, doentes crônicos e profissionais de saúde, uma população- alvo que totaliza 1,563 milhão de indivíduos. A meta é imunizar pelo menos 80% de cada um dos grupos prioritários, o que representa cerca de 1,250 milhão de pessoas. A campanha vai até o dia 9 de maio.
Mais de 200 salas de vacinação em todos os centros municipais de Saúde e clínicas da Família estarão oferecendo a vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (H1N1; H3N2 e influenza B), como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). As unidades funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. No sábado, (26), será o Dia de Mobilização Nacional contra a Gripe, quando serão montados postos de vacinação avançados em igrejas, centros comunitários, creches, entre outros locais.
A novidade da campanha deste ano é a ampliação do público-alvo infantil. Na campanha passada, apenas as crianças de 6 a 23 meses recebiam a vacina. Este ano a faixa etária foi estendida até os 4 anos. As crianças precisarão tomar duas doses da vacina, sendo a segunda administrada nos postos de saúde 30 dias após a primeira. Para os portadores de doenças crônicas é necessária a apresentação de prescrição médica com a indicação do imunizante. Mulheres no pós-parto devem apresentar algum documento que comprove terem dado à luz no período previsto pela campanha.
A vacina é segura e é a melhor forma de evitar doenças graves, internações ou mesmo óbitos por complicações associadas à gripe. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. Pessoas febris, portadores de doenças neurológicas, com história de alergia grave relacionada a ovo e reação a doses anteriores devem consultar um médico antes de tomar a vacina. (Agência Brasil)