Henrique Alves, Garibaldi Alves Filho e Fernando Freire foram citados em delação.
Supremo Tribunal Federal liberou nesta sexta-feira (12) os vídeos dos depoimentos à operação Lava-jato dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Nos depoimentos eles afirmam que receberam pagamentos de caixa 2 de políticos do RN.
Mônica Moura disse ter recebido pagamentos de caixa dois, durante a
campanha do "PMDB" ao governo do Rio Grande do Norte em 2002.
O ex-ministro Henrique Alves nega ter encontrado Mônica Moura para
negociar qualquer campanha. Disse ainda que a versão dela é
irresponsável e mentirosa porque ele já chegou à convenção em junho como
candidato a deputado federal, portanto, não poderia ter tratado de
nenhuma campanha dele ao governo do estado. Ele ressaltou ainda que a
campanha dele à Câmara foi conduzida por outros publicitários.
A marqueteira relatou ainda dificuldades para receber os pagamentos na
campanha de 2oo2 e disse que o ex-governador Fernando Freire arranjou o
que seria a solução: um empresário da construção civil, amigo de
Fernando Freire, pagou com três imóveis em Natal, parte das dívidas de
campanha.
A defesa de Fernando Freire estava com os telefones desligados nesta
sexta. O advogado que defende o ex-governador disse na quinta-feira à
nossa produção que não iria comentar as delações.
O ex-governador Fernando Freire está preso há dois anos, na capital
potiguar. Ele foi condenado a seis anos de prisão por envolvimento no
esquema fraudulento que ficou conhecido como 'máfia dos gafanhotos' e
teve uma nova condenação, de 13 anos e 7 meses, pelo crime de peculato.
O Grupo Capuche informou através da assessoria de imprensa estar à
disposição da justiça para colaborar no que for necessário e destacou
que não tem conhecimento oficialmente do conteúdo das declarações.
No mesmo depoimento, Mônica Moura detalhou como o casal de marqueteiros
recebeu o convite do senador Garibaldi Alves Filho, também do PMDB,
para coordenar a campanha do partido aqui no estado.
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