Da Agência Estado
Por 3 votos a 2 no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro José Dirceu conseguiu a liberdade na tarde desta terça-feira (2/5). A decisão é da Segunda Turma que julgou habeas corpus. Preso há quase dois anos no âmbito da Lava Jato, Dirceu vai deixar o presídio em breve.
O voto que desempatou o julgamento foi do ministro Gilmar Mendes, que ponderou sobre o fato de Dirceu só ter sido julgado em primeira instância. Esse entendimento também foi a justificativa dos outros dois que votaram a favor da liberdade do ex-ministro: Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski.

Dirceu está há mais de dois anos preso e voto de Gilmar Mendes desempatou decisão no STF (Foto: Arquivo)
O relator, Edson Fachin, e o ministro Celso de Mello votaram pela manutenção da prisão. Dirceu foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, em 2015, a sua prisão não foi julgada pelo tribunal em segunda instância.
O ex-ministro estava preso desde 3 de agosto de 2015, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato. Em menos de dois anos, Moro aplicou ao ex-ministro duas pesadas condenações que somam 32 anos e um mês de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Bumlai, Genu, Dirceu
Nesta terça, dando sequência a uma série de decisões similares, os ministros do Supremo acolheram pedido de habeas para Dirceu. Antes, na semana passada, a Segunda Turma mandou soltar o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, e o ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu, ambos também condenados por Moro.
Na sexta-feira, 28, em decisão isolada, o ministro Gilmar Mendes mandou soltar o empresário Eike Batista. Nesta terça, logo cedo, a força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba, base da Lava Jato, entregou à Justiça Federal uma nova denúncia, a terceira, contra o ex-ministro da Casa Civil – agora, acusado pela prática de 33 crimes de lavagem de dinheiro, no caso R$ 2,4 milhões que teria recebido em propinas das empreiteiras Engevix e UCT Engenharia.
A nova denúncia foi uma tentativa derradeira da Procuradoria de convencer o Supremo da necessidade de manutenção da prisão preventiva de Zé Dirceu. Não deu certo.
Por 3 votos a 2 no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro José Dirceu conseguiu a liberdade na tarde desta terça-feira (2/5). A decisão é da Segunda Turma que julgou habeas corpus. Preso há quase dois anos no âmbito da Lava Jato, Dirceu vai deixar o presídio em breve.
O voto que desempatou o julgamento foi do ministro Gilmar Mendes, que ponderou sobre o fato de Dirceu só ter sido julgado em primeira instância. Esse entendimento também foi a justificativa dos outros dois que votaram a favor da liberdade do ex-ministro: Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski.
Dirceu está há mais de dois anos preso e voto de Gilmar Mendes desempatou decisão no STF (Foto: Arquivo)
O relator, Edson Fachin, e o ministro Celso de Mello votaram pela manutenção da prisão. Dirceu foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, em 2015, a sua prisão não foi julgada pelo tribunal em segunda instância.
O ex-ministro estava preso desde 3 de agosto de 2015, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato. Em menos de dois anos, Moro aplicou ao ex-ministro duas pesadas condenações que somam 32 anos e um mês de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Bumlai, Genu, Dirceu
Nesta terça, dando sequência a uma série de decisões similares, os ministros do Supremo acolheram pedido de habeas para Dirceu. Antes, na semana passada, a Segunda Turma mandou soltar o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, e o ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu, ambos também condenados por Moro.
Na sexta-feira, 28, em decisão isolada, o ministro Gilmar Mendes mandou soltar o empresário Eike Batista. Nesta terça, logo cedo, a força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba, base da Lava Jato, entregou à Justiça Federal uma nova denúncia, a terceira, contra o ex-ministro da Casa Civil – agora, acusado pela prática de 33 crimes de lavagem de dinheiro, no caso R$ 2,4 milhões que teria recebido em propinas das empreiteiras Engevix e UCT Engenharia.
A nova denúncia foi uma tentativa derradeira da Procuradoria de convencer o Supremo da necessidade de manutenção da prisão preventiva de Zé Dirceu. Não deu certo.
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