Por Ney Lopes
5 de agosto será o último dia para a realização das convenções dos partidos e a escolha dos candidatos.
A partir daí, o jogo eleitoral realmente começará.
Pela primeira vez na história brasileira, faltando tão pouco tempo para o prazo fatal, não são conhecidos os candidatos definitivos à presidência, governadores e senadores nos estados.
Infelizmente, os prognósticos são de que nada (ou quase nada) mudará nos quadros políticos nacionais.
Estado de S. Paulo divulga que especialistas já preveem o menor índice de renovação política da história nas próximas eleições.
Se os deputados e senadores, ao tratarem dos problemas econômicos e sociais do país, fossem tão capazes, quanto foram para redigir “em causa própria” e aprovar a mudança eleitoral que “lhes favoreceu e beneficiou”, com certeza a crise brasileira seria resolvida em curtíssimo prazo.
Nos últimos dias, as cidades e municípios brasileiros são “visitados” por governadores, parlamentares federais e estaduais, distribuindo dinheiro em verbas públicas (“cheques”), viaturas e outras dádivas.
Isso ocorre à luz do meio dia, sem nenhuma limitação, ou repressão. É bom recordar que, com base na mesma legislação em vigor, foram cassados pelo TSE os então governadores José Melo (Amazonas), Jackson Lago (Maranhão), Cássio Cunha Lima (Paraíba), Francisco de Assis de Moraes Souza (PI), conhecido como Mão Santa, e Flamarion Portela (Roraima). O atual governador do Tocantins, Marcelo Miranda, enfrenta outro processo de cassação, que está em tramitação.
Compreende-se que o político votado num município destine ajudas para a comunidade. Todavia, faze-lo demagogicamente, em véspera de eleição, como forma de notório aliciamento e cooptação, torna-se vergonhoso e vicia o processo eleitoral.
O risco iminente é que as incertezas facilitem “chantagens” e obriguem os candidatos a cargos executivos firmarem “alianças” com partidos oportunistas, “suspeitos” de práticas ilícitas, que terminariam indicando nomes para a composição das chapas, sem experiência, truculentos e até ficha suja, ou pré-suja.
Se isto ocorrer a níveis federal e estadual, a governabilidade estará seriamente comprometida, sem perspectivas de solução estável para a grave crise atual.
O PSBD está em “mato sem cachorro”, com Geraldo Alckmin embolado, sem chances e perspectivas.
Analisada a corrida presidencial, Lula insiste em ser candidato, reforçado pela declaração da senadora Glesi Hoffmann, de que “Ele é nosso Pelé”.
Falta o PT esclarecer como superar o impedimento legal, que torna inelegível quem tenha condenação em colegiado de segunda instancia.
Por outro lado, observa-se o propósito do Palácio do Planalto de encontrar um candidato de “centro”, capaz de fugir aos extremos da esquerda e da direita.
Com tanta nebulosidade no ar, a previsão sobre o que poderá acontecer até 7 de outubro será dificílima, até para bruxos, videntes, astrólogos, gurus e outros futurólogos profissionais.
Nem Nate Silver, o estatístico americano que se tornou uma celebridade ao prever com quase 100% de acerto os resultados as últimas eleições presidenciais americanas, responderia com segurança “para onde caminha o Brasil”.
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, procurador federal – nl@neylopes.com.br –blogdoneylopes.com.br
A partir daí, o jogo eleitoral realmente começará.
Pela primeira vez na história brasileira, faltando tão pouco tempo para o prazo fatal, não são conhecidos os candidatos definitivos à presidência, governadores e senadores nos estados.
Infelizmente, os prognósticos são de que nada (ou quase nada) mudará nos quadros políticos nacionais.
Estado de S. Paulo divulga que especialistas já preveem o menor índice de renovação política da história nas próximas eleições.
Se os deputados e senadores, ao tratarem dos problemas econômicos e sociais do país, fossem tão capazes, quanto foram para redigir “em causa própria” e aprovar a mudança eleitoral que “lhes favoreceu e beneficiou”, com certeza a crise brasileira seria resolvida em curtíssimo prazo.
Nos últimos dias, as cidades e municípios brasileiros são “visitados” por governadores, parlamentares federais e estaduais, distribuindo dinheiro em verbas públicas (“cheques”), viaturas e outras dádivas.
Isso ocorre à luz do meio dia, sem nenhuma limitação, ou repressão. É bom recordar que, com base na mesma legislação em vigor, foram cassados pelo TSE os então governadores José Melo (Amazonas), Jackson Lago (Maranhão), Cássio Cunha Lima (Paraíba), Francisco de Assis de Moraes Souza (PI), conhecido como Mão Santa, e Flamarion Portela (Roraima). O atual governador do Tocantins, Marcelo Miranda, enfrenta outro processo de cassação, que está em tramitação.
Compreende-se que o político votado num município destine ajudas para a comunidade. Todavia, faze-lo demagogicamente, em véspera de eleição, como forma de notório aliciamento e cooptação, torna-se vergonhoso e vicia o processo eleitoral.
O risco iminente é que as incertezas facilitem “chantagens” e obriguem os candidatos a cargos executivos firmarem “alianças” com partidos oportunistas, “suspeitos” de práticas ilícitas, que terminariam indicando nomes para a composição das chapas, sem experiência, truculentos e até ficha suja, ou pré-suja.
Se isto ocorrer a níveis federal e estadual, a governabilidade estará seriamente comprometida, sem perspectivas de solução estável para a grave crise atual.
O PSBD está em “mato sem cachorro”, com Geraldo Alckmin embolado, sem chances e perspectivas.
Analisada a corrida presidencial, Lula insiste em ser candidato, reforçado pela declaração da senadora Glesi Hoffmann, de que “Ele é nosso Pelé”.
Falta o PT esclarecer como superar o impedimento legal, que torna inelegível quem tenha condenação em colegiado de segunda instancia.
Por outro lado, observa-se o propósito do Palácio do Planalto de encontrar um candidato de “centro”, capaz de fugir aos extremos da esquerda e da direita.
Com tanta nebulosidade no ar, a previsão sobre o que poderá acontecer até 7 de outubro será dificílima, até para bruxos, videntes, astrólogos, gurus e outros futurólogos profissionais.
Nem Nate Silver, o estatístico americano que se tornou uma celebridade ao prever com quase 100% de acerto os resultados as últimas eleições presidenciais americanas, responderia com segurança “para onde caminha o Brasil”.
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, procurador federal – nl@neylopes.com.br –blogdoneylopes.com.br
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