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É dada oficialmente a largada das eleições 2018 nesta quinta-feira (26) com a permissão para os 13 candidatos à Presidência da Repúblicainiciarem suas campanhas.
A partir de agora os presidenciáveis podem descaradamente, sem nenhum medo de pedir votos, anunciar o número ao eleitor e convidar para atos públicos de comício, em vez de dar outros nomes aos eventos em que anunciam suas propostas e ouvem os eleitores.
São com essas novas armas em mãos que os candidatos das eleições mais imprevisíveis dos últimos tempos tentarão conquistar o eleitorado. Uma boa parte é de indecisos e a outra de fiéis. No momento, os líderes nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Jair Bolsonaro, do PSL, estão confiantes na quantidade de eleitores cativos para seguirem para o segundo turno.
Lula e o plano fidelidade
Quem mais confia nesta tese é Lula. Mesmo de dentro da prisão, onde está desde abril cumprindo sentença da Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, o petista é um dos principais articuladores do xadrez político. Barrado pela Lei da Ficha Limpa por causa da condenação em segunda instância, ele aposta nos eleitores cativos para levar seu substituto ao segundo turno.
© Adriano Machado / Reuters Embora preso, Lula confia no eleitorado que conquistou nos 8 anos em que governou o País.A candidatura do plano B, caso seja efetiva, tem Fernando Haddad, com Manuela D'Ávila, do PCdoB, na vice. O ex-prefeito de São Paulo, derrotado pelo tucano João Doria na tentativa de se reeleger em 2016, entretanto, é pouco conhecido, especialmente no Nordeste, reduto lulista — e não tem o mesmo carisma.
Sem Lula, a tal chapa triplex, em alusão ao imóvel no Guarujá (SP) que levou à condenação do petista, já tem sido chamada de chapa para o DCE da USP.
É em meio a incertezas, sem a presença garantida em debates de TV e na propaganda eleitoral que começa dia 31, que os petistas colocam sua campanha na rua.
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