Do UOL, em São Paulo
Assim como o primeiro, o segundo debate entre os candidatos à Presidência da República, realizado pela RedeTV! em parceria com a Istoé na noite desta sexta-feira (17), teve poucos embates, exceto a discussão entre Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL) e uma discussão entre Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).
Entre as afirmações dos candidatos, teve críticas da greve dos caminhoneiros, muitas menções a Jesus, Deus e a Bíblia, e algumas alfinetadas, principalmente a quem já ocupou cargos na política. Confira:
Nelson Almeida/AFP
Você é um deputado, um pai de família. Você, num dia desses, pegou a mãozinha de uma criança e ensinou como é que se faz para atirar. Você sabe o que a Bíblia diz sobre ensinar uma criança? ‘Ensina a criança no caminho em que deve andar e, até quando for grande, não se desviará do caminho.’ É esse o ensinamento que você quer dar ao povo brasileiro? E, numa democracia, o estado é laico.
Marina Silva (Rede), respondendo Bolsonaro (PSL) sobre flexibilização do armamento
Nelson Almeida/AFP
Quero dizer e deixar bem claro, na primeira semana vamos adorar o Senhor. Na segunda semana, vai ter um comunicado: ‘Todos os desempregados do Brasil, compareçam na unidade militar mais próxima da sua residência’.
Cabo Daciolo (Patriota), respondendo sobre sua proposta para aumentar os empregos
Nelson Almeida/AFP
Corria o ano de 95, eu escrevi o livro e propus o IVA [imposto simplificado] (…) e as lideranças de São Paulo ficaram contra. Se você faz o IVA, você passa a cobrar o imposto no destino e São Paulo perde, porque São Paulo tem a maior concentração da indústria brasileira. Eu fico feliz que o estimado amigo tenha evoluído, apesar de, na prática, ter ficado contra todas as vezes.
Ciro Gomes (PDT) em resposta a Geraldo Alckmin (PSDB), após tucano propor a criação do IVA
Nelson Almeida/AFP
Quero dizer aqui sobre os “50 tons do Temer”, que eu acho que 40 desses tons são vermelhos, que são do PT e dos seus aliados, porque foram eles que escolheram o Temer de vice da Dilma. Aliás, escolheram duas vezes.
Geraldo Alckmin (PSDB), comentando expressão de Guilherme Boulos
Paulo Whitaker/Reuters
Nas escolas, hoje em dia, o que se aprende? Ideologia de gênero, partidarização, análise crítica das questões, nada além disso. (…) O professor hoje em dia está mais preocupado em não apanhar do que ensinar. [Nosso plano] é fazer em grande parte das escolas no ensino fundamental a militarização, ou seja, colocar diretores vindo do meio militar para que essa garotada possa aprender algo para o futuro
Jair Bolsonaro, sobre baixo nível de aprendizagem nas escolas
Nelson Almeida/AFP
O político inelegível não é um preso político, ele é um político preso. E essa encenação de candidatura é uma afronta ao país, é um desrespeito à Justiça, é uma violência ao estado de direito e à legalidade democrática. Não há como admitir esta vergonha nacional de uma encenação de uma candidatura que não pode existir. A democracia exige respeito à lei.
Álvaro Dias (Podemos) comentando sobre o candidato do PT, Lula, que está preso em Curitiba
Paulo Whitaker/AFP
Esta equipe que eu montei quando era presidente do Banco Central criou milhões de empregos para quem de fato trabalha, não é? Não é para apenas para quem faz agitação e procura ocupar terra de outras pessoas que trabalharam duro, não é verdade?
Henrique Meirelles, em tréplica a Guilherme Boulos
Nelson Almeida/AFP
Henrique Meirelles fez uma insinuação a respeito de trabalho. Quero dizer que eu não sou banqueiro. Eu sou professor, escrevo, e ganho minha vida honestamente. Luto ao lado dos sem-teto com muito orgulho há 17 anos, de quem precisa de casa. Estou junto com os sem-teto, com os sem-terra, só não estou junto com os sem-vergonha como alguns aqui estão.
Assim como o primeiro, o segundo debate entre os candidatos à Presidência da República, realizado pela RedeTV! em parceria com a Istoé na noite desta sexta-feira (17), teve poucos embates, exceto a discussão entre Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL) e uma discussão entre Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).
Entre as afirmações dos candidatos, teve críticas da greve dos caminhoneiros, muitas menções a Jesus, Deus e a Bíblia, e algumas alfinetadas, principalmente a quem já ocupou cargos na política. Confira:
Nelson Almeida/AFP
Você é um deputado, um pai de família. Você, num dia desses, pegou a mãozinha de uma criança e ensinou como é que se faz para atirar. Você sabe o que a Bíblia diz sobre ensinar uma criança? ‘Ensina a criança no caminho em que deve andar e, até quando for grande, não se desviará do caminho.’ É esse o ensinamento que você quer dar ao povo brasileiro? E, numa democracia, o estado é laico.
Marina Silva (Rede), respondendo Bolsonaro (PSL) sobre flexibilização do armamento
Nelson Almeida/AFP
Quero dizer e deixar bem claro, na primeira semana vamos adorar o Senhor. Na segunda semana, vai ter um comunicado: ‘Todos os desempregados do Brasil, compareçam na unidade militar mais próxima da sua residência’.
Cabo Daciolo (Patriota), respondendo sobre sua proposta para aumentar os empregos
Nelson Almeida/AFP
Corria o ano de 95, eu escrevi o livro e propus o IVA [imposto simplificado] (…) e as lideranças de São Paulo ficaram contra. Se você faz o IVA, você passa a cobrar o imposto no destino e São Paulo perde, porque São Paulo tem a maior concentração da indústria brasileira. Eu fico feliz que o estimado amigo tenha evoluído, apesar de, na prática, ter ficado contra todas as vezes.
Ciro Gomes (PDT) em resposta a Geraldo Alckmin (PSDB), após tucano propor a criação do IVA
Nelson Almeida/AFP
Quero dizer aqui sobre os “50 tons do Temer”, que eu acho que 40 desses tons são vermelhos, que são do PT e dos seus aliados, porque foram eles que escolheram o Temer de vice da Dilma. Aliás, escolheram duas vezes.
Geraldo Alckmin (PSDB), comentando expressão de Guilherme Boulos
Paulo Whitaker/Reuters
Nas escolas, hoje em dia, o que se aprende? Ideologia de gênero, partidarização, análise crítica das questões, nada além disso. (…) O professor hoje em dia está mais preocupado em não apanhar do que ensinar. [Nosso plano] é fazer em grande parte das escolas no ensino fundamental a militarização, ou seja, colocar diretores vindo do meio militar para que essa garotada possa aprender algo para o futuro
Jair Bolsonaro, sobre baixo nível de aprendizagem nas escolas
Nelson Almeida/AFP
O político inelegível não é um preso político, ele é um político preso. E essa encenação de candidatura é uma afronta ao país, é um desrespeito à Justiça, é uma violência ao estado de direito e à legalidade democrática. Não há como admitir esta vergonha nacional de uma encenação de uma candidatura que não pode existir. A democracia exige respeito à lei.
Álvaro Dias (Podemos) comentando sobre o candidato do PT, Lula, que está preso em Curitiba
Paulo Whitaker/AFP
Esta equipe que eu montei quando era presidente do Banco Central criou milhões de empregos para quem de fato trabalha, não é? Não é para apenas para quem faz agitação e procura ocupar terra de outras pessoas que trabalharam duro, não é verdade?
Henrique Meirelles, em tréplica a Guilherme Boulos
Nelson Almeida/AFP
Henrique Meirelles fez uma insinuação a respeito de trabalho. Quero dizer que eu não sou banqueiro. Eu sou professor, escrevo, e ganho minha vida honestamente. Luto ao lado dos sem-teto com muito orgulho há 17 anos, de quem precisa de casa. Estou junto com os sem-teto, com os sem-terra, só não estou junto com os sem-vergonha como alguns aqui estão.
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