Ao contrário do que diz o governo Bolsonaro, a reforma da Previdência
não irá acabar com privilégios e estabelecer justiça social nas
aposentadorias. Pelo contrário, ela reduz brutalmente direitos da
maioria da população e mantém privilégios de militares, políticos e do
alto escalão do funcionalismo público.
Para que todos entendam o que a PEC 6/2019 causará na vida dos
brasileiros mais pobres, a CNTE preparou este Jornal Mural para sanar
todas as dúvidas.
Clique na imagem e leia o material.
Foto: Mídia Ninja | Cerca de 2 milhões de pessoas aderiram aos
protestos na Greve Nacional da Educação, convocada pela CNTE, em abril,
contra a Reforma da Previdência e contra os cortes de verbas na educação
nesta quarta-feira (15). Essa foi a primeira grande manifestação do
povo brasileiro, realizada em todas as capitais e em centenas de
municípios, contra os retrocessos do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Para o presidente da CNTE, Heleno Araújo, o dia de protesto mostra a
força de quem defende a educação pública, laica, de qualidade para todos
os brasileiros e alerta que é só o começo.“Até o final de maio teremos
atividades contra a Reforma da Previdência e as mobilizações vão
continuar até a Greve Geral dos Trabalhadores, programada para o dia 14
de junho”, reforçou Heleno.
A hashtag #TsunamiDaEducação ocupou o topo dos assuntos mais
comentados do Twitter Brasil ao longo do dia. O termo dá a dimensão da
mobilização que tomou conta das escolas, institutos federais,
universidades, praças, ruas e avenidas das capitais de todos os estados
brasileiros e do Distrito Federal, além de centenas de cidades do
interior do país.
Confira o balanço das mobilizações nos estados, com informações dos sindicatos filiados à CNTE.
Tocantins - Nesta quarta-feira 15, foram organizados
protestos em 16 municípios além da capital, Palmas. Mobilizações
incluíram os municípios de Taquaralto, Gurupi, Tocantinópolis,Colmeia,
Sandolandia, Cristalândia, mateiros, Arraias, Colina, Miracema, Lago da
Confusão, Ananás, Augustinopolis, Araguaína e Dianópolis.
Santa Catarina - Cerca de 30 mil pessoas ocuparam as
ruas de Florianópolis, dando um recado muito claro ao governo: não
aceitaremos cortes na educação e nem o desmonte da aposentadoria. Os
protestos aconteceram em mais 11 cidades catarinenses (Joinville,
Itajaí, Blumenau, Camboriú, São Francisco do Sul, Lages, Criciúma, São
Miguel do Oeste, Concórdia e Chapecó).
Paraná - Mais de 20 mil pessoas compareceram ao ato
em Curitiba (PR), que durou toda a manhã. O APP-Sindicato participou dos
protestos em mais de 30 cidades do estado.
Rio de Janeiro - Ato na Candelária reuniu 450 mil
pessoas. Também foram registradas manifestações em Campos dos
Goytacazes, Macaé, Angra dos Reis, Valença e Volta Redonda, dentre
outras cidades. Em Volta Redonda, houve uma mobilização de alunos da UFF
embaixo da biblioteca municipal. Na Praça Brasil, estudantes da UFF, do
IFRJ e alunos de escolas públicas e universidades particulares também
se concentraram no fim da tarde para uma passeata pela Vila Santa
Cecília. Havia 2 mil pessoas, segundo a organização do protesto.
Mato Grosso do Sul - A passeata reuniu 4 mil pessoas
em Campo Grande em frente a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
O ato contou com a visita as escolas de Aquidauana e Anastácio. Em
Dourados também teve ato.
Rio Grande do Sul - Além da manifestação em Porto
Alegre, houve mobilização em 41 núcleos do Estado. Municípios
envolvidos: Erechim, Santa Maria, Soledade, Osório, São Borja, Canguçu,
Rosário do Sul, Pelotas, Canoas, Cachoeira do Sul, Rio Grande.
Acre - A greve é geral no estado. Nesta manhã, em
frente ao palácio Rio Branco, foram realizados protestos por estudantes e
funcionários da Universidade Federal do Acre em frente à Instituição.
No município de Taraucá também teve mobilização.
Distrito Federal - A mobilização na capital federal,
em Brasília, ato unificado reuniu mais de 50 mil pessoas que encerrou
em frente ao Congresso Nacional. Sinpro e SAE participaram do protesto.
Estudantes, professores, trabalhadores da educação e demais categorias
ocuparam o Museu da República para protestar contra o corte na educação e
em defesa da aposentadoria.
Rondônia - Em Porto Velho, a manifestação aconteceu na sede do SINTERO com passeata até a Praça das Três Caixas D'água. Estudantes e Professores do Instituto Federal de Rondônia fizeram um manifesto no Campus de Guajará-Mirim e em seguida caminharam até a rotatória principal da cidade.
Rondônia - Em Porto Velho, a manifestação aconteceu na sede do SINTERO com passeata até a Praça das Três Caixas D'água. Estudantes e Professores do Instituto Federal de Rondônia fizeram um manifesto no Campus de Guajará-Mirim e em seguida caminharam até a rotatória principal da cidade.
Pará - No Pará, a mobilização foi nas redes estadual
e municipal, em diversos municípios. Aconteceram manifestações em
frente às prefeituras e secretarias municipais de educação. No interior
do Estado, também foram realizados atos nas cidades pólos e Unidades
Regionais de Educação. Em Belém, houve ato público na Praça da República
reuniu 60 mil durante a manhã. Nas cidades Marabá e Santarém também
aconteceram protestos.
Paraíba - Em João Pessoa, a manifestação aconteceu
em frente ao Lyceu Paraibano e reuniu 30 mil pessoas. Além da capital,
17 cidades como João Pessoa como Campina Grande, Sousa e Areia tiveram
protestos em favor da Educação.
Minas Gerais - Pela manhã, aconteceu Ato Público na
Praça da Estação, localizada no Centro de Belo Horizonte. Estudantes se
reuniram na Avenida Amazonas, no bairro Nova Suíça, em protesto com
faixas que diziam "Luto pela educação" e "A aula hoje é na rua". No
período da tarde, farão debate sobre a reforma da Previdência na UFMG.
Cerca de 250 mil pessoas estão participando das manifestações em Minas
Gerais, até o momento.
Bahia - Segundo organizadores, cerca de 50 mil
pessoas participaram dos atos durante a manhã, em Salvador.Além de
escolas públicas, as instituições particulares também suspenderam suas
atividades no dia de hoje como parte da ação nacional contra os
bloqueios na educação e contra a reforma da Previdência. Aconteceu ato
unificado na Praça 09 de Novembro, com posterior caminhada. Em escolas,
foram realizadas aulas com toda comunidade debatendo sobre os assuntos
relacionados à greve. Às 14h, na Câmara Municipal, terá Mesa de debate
sobre a reforma da Previdência.
Espírito Santo - Mais de 60 municípios capixabas de
todas as regiões do Estado enviaram representantes para o Ato Unificado
na Praça do Papa. Mais de 10 mil participaram da marcha pelas ruas de
Vitória.
Amazonas - Em Manaus, o ato unificado em defesa da aposentadoria e contra os cortes de investimentos na Educação reuniu aproximadamente 20 mil maniestantes no centro da cidade.
Amazonas - Em Manaus, o ato unificado em defesa da aposentadoria e contra os cortes de investimentos na Educação reuniu aproximadamente 20 mil maniestantes no centro da cidade.
Pernambuco - As ruas de Recife foram tomadas por
mais de 70 mil professores, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras de
todas as categorias profissionais nesta quarta-feira (15), Dia da Greve
Nacional da Educação em defesa da aposentadoria e contra o corte de
investimentos na educação.Os protestos também ocorreram nas ruas de
Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos
Guararapes, Goiana e no Sertão do Pajeú.
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