Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Rio Grade do Sul (UFRG) mostrou que pessoas que praticam semanalmente 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada ou 75 minutos de alta intensidade tem risco menor de desenvolver formas graves da covid-19.
O risco de hospitalização por causa da doença nessas pessoas é 34,3% menor. Do total de participantes da pesquisa, apenas 91 (9,7%) precisaram de internação.
A pesquisa foi feita de forma digital com 938 brasileiros que foram diagnosticados com a doença. O resultado mostra a importância do exercício físico orientado por um Profissional de Educação Física durante a crise de saúde e social provocada pela pandemia.
O Conselho Regional de Educação Física da 16ª Região reforça a necessidade de se manter ativo e relembra a necessidade de se tomar todos os cuidados de biossegurança durante a atividade física, para que o número de infectados possa ser controlado também nos ambientes de exercício. “É muito importante não descuidar, usando máscara, fazendo a higienização pessoal e dos aparelhos utilizados e respeitando o que é determinado nos decretos municipais e estaduais”, afirma Adriano de França, diretor executivo do CREF16/RN.
Os dados da pesquisa foram divulgados pela plataforma medRxiv, em um artigo. O questionário contava com perguntas sobre o quadro clínico do participante e características como idade, sexo, índice de massa corporal, doenças preexistentes e nível de atividade física.
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