aldair dantasAssembleia Legislativa repõe despesas dos parlamentares
As potenciais despesas realizadas pelos deputados potiguares em maio deste ano estão nos campos da consultoria, alimentação, aquisição de combustíveis e locação de veículos. Figura no topo da lista o deputado Vivaldo Costa, do PR, que apresentou uma fatura de R$ 28.924,02. A declaração de gastos de doze dos parlamentares supera inclusive o valor máximo da verba indenizatória, que é de R$ 24.057,90. São eles: Antônio Jácome (PMN), Ezequiel Ferreira (PTB), Gustavo Carvalho (PSB), Gustavo Fernandes (PMDB), Márcia Maia (PSB), Nélter Queiroz (PMDB), Poti Júnior (PMDB), Tomba Farias (PSB), além de Vivaldo Costa e do presidente da AL, Ricardo Motta (PMN).
Um adendo a ser fazer diz respeito à maneira como cada parlamentar optou por detalhar a lista de gastos que são ressarcidos pelo legislativo. Fernando Mineiro (PT), por exemplo, preferiu pormenorizar um a um os pedidos de ressarcimento, tanto que chegou a declarar três faturas de R$ 4 do estacionamento do Aeroporto Internacional Augusto Severo e outras duas, de R$ 3, de um outro estacionamento. A maioria dos deputados preferiu declarar de maneira genérica os gastos com a verba de gabinete.
Apesar disso, podem ser facilmente constatados altos gastos (faturas com data única), sobretudo em alimentação. O deputado George Soares (PR) pagou ao restaurante Tábua de Carnem, no dia 5 de maio, R$ 1.019,92. Fábio Dantas, do PHS, gastou R$ 950 no restaurante Coisas da Roça, em Macaíba. O deputado Getúlio Rêgo apresentou três faturas do restaurante Camarões no mês de maio - R$ 538,45, R$ 384,45 e R$ 138,71. Uma nota fiscal apresentada pela deputada Gesane Marinho garimbada do MCP Castro Alimentos aponta a cifra de R$ 5.148,36. Um saldo considerado substancial tem origem no gabinete do deputado Dibson Nasser. Ele pagou R$ 12 mil à empresa Turisbuggy rent a car.
Os deputados da Assembleia Legislativa não custaram, no entanto, somente os valores referentes à verba indenizatória de gabinete parlamentar. Se o cálculo levar em consideração o subsídio mensal de cada um, que é de R$ 20.043,68, e os R$ 82,2 mil para o pagamento dos 12 cargos comissionados de cada gabinete, o custo mensal passa a ser de R$ 3,02 milhões. Em junho passado, o presidente da AL, Ricardo Motta promulgou duas leis que tratavam do reajuste salarial de comissionados e efetivos e criavam três novos cargos em comissão.
Publicidade
0 Comments:
Postar um comentário