O voto útil como recurso para impedir a vitória de um candidato que se detesta, votando/apoiando outro, pode ser utilizado também nas eleições estaduais deste ano pelo grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Há um canal aberto para esse fim.
Em Mossoró, nas eleições suplementares, a hipótese é bem concreta (veja AQUI). O Blog disserta sobre o assunto, em postagem de hoje.
No plano estadual, o grupo da governadora já elegeu o deputado federal e pré-candidato a governador, Henrique Alves (PMDB), como inimigo.
Quanto à Wilma, nome ao Senado, a antipatia é a mesma. Extensiva.
Guru e ideólogo do rosalbismo, esquema político que formou sob a imagem populista da mulher, Rosalba, Carlos Augusto Rosado (DEM) não é adepto de ódios eternos ou amores para sempre. Tudo depende do contexto e da necessidade, para inversão de papeis.
Apoios em Mossoró
Alijada do próprio processo sucessório e deixada no acostamento por lideranças do PMDB, principalmente, Rosalba pode lançar a peçonha do voto útil para atingir ambos.
Quem pode se beneficiar desse poço de mágoas, é o pré-candidato a governador Robinson Faria (PSD), vice-governador dissidente. O mesmo, em relação à deputada federal e pré-candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT), como o Blog antecipou em outra postagem especial (veja AQUI).
Um é ex-aliado e saiu praticamente enxotado do esquema governista. Fátima sempre foi adversária, mas tratada recentemente por Rosalba, numa solenidade pública, como “nossa senadora”.
Robinson e Fátima apoiam, nas eleições suplementares de Mossoró, o prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD).
Só para lembrar.
Ouvidos ao chão como bom índio Sioux, Apache, Cherokee, Comanche ou Navajo.
Fonte: Carlos Santos