Ganha força nos bastidores do Tribunal de Justiça e Ministério
Público a ideia de se comprar férias e licenças-prêmio não gozadas de
servidores, promotores e magistrados utilizando os recursos das sobras
orçamentárias de 2018.
O blog cruzou informações com fontes de Natal e Mossoró que confirmaram que o assunto está em discussão nos bastidores.
“A questão é de quem tem coragem de fazer primeiro”, frisa uma fonte do judiciário que pediu para não ser identificada.
Um juiz, por exemplo, pode receber até R$ 90 mil extra no fim do ano caso a medida seja implantada.
Em abril deste ano o judiciário quis pagar licenças-prêmio
retroativas ao ano de 1996, mas terminou recuando diante da repercussão
negativa.
Comprar férias e licenças-prêmio não é um ato ilegal, mas é um
escárnio num contexto em que o poder executivo está afundado em dívidas e
conta moedas para quitar cinco folhas de servidores em dois meses.
O caos orçamentário do Rio Grande do Norte passa pelo formato como
são repassados os recursos aos poderes e órgãos independentes.
Blog do Barreto/Blog do BG
DESTE BLOG: Enquanto isso, uma parte dos servidores do Estado que ganha acima de R$ 5 mil ainda não recebeu o 13º salário de 2017, como também está ameaçada de não receber os meses de outubro, novembro e dezembro 2018.
Com a palavra o MPRN e o TJ
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