Do Blog de Gláucia Lima
Modalidade de ensino direcionada exclusivamente à pessoa com deficiência, seja qual for a limitação: transtorno do espectro autista (TEA), física, intelectual, auditiva, visual, múltipla, entre outras, a Educação Especial (EE) trata-se de uma ferramenta de inclusão social que garante àqueles com necessidades específicas o direito à educação.
Tendo isso em vista o estado do Rio Grande do Norte dispõe, desde abril de 2016, do cargo pioneiro de professor de educação especial, possuindo atualmente 495 professores para essa modalidade. Inserida nesse número, a educadora Eliza Dias é umas dessas professoras que, além de dedicar-se à educação, assume o compromisso de contribuir com a inclusão social, trabalhando para que as barreiras encontradas pelos alunos com necessidades especiais sejam superadas.
“O aluno está na escola para participar de tudo que a escola promover. Então, para mim é muito importante estar falando sobre o professor de educação especial pois, as escolas e a sociedade precisam entender que o profissional da EE é um direito e uma necessidade das pessoas com deficiências, das escolas, e da nova realidade educacional”, destaca a educadora.
Pedagoga e professora de educação especial da escola estadual Manoel Vilaça, localizada no bairro de Lagoa Nova, em Natal, Eliza ajudar a compor o quadro de professores de EE do estado que, ao todo, oferecem apoio pedagógico especializado a 925 alunos da rede estadual de ensino.
Educação Especial em ambiente escolar
Há dois anos trabalhando na escola estadual Manuel Vilaça, pertencente a 1ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (Natal), Eliza atua ao lado de um aluno que possui encefalopatia crônica não progressiva, conhecida como paralisia cerebral. Ela explica que sua função, em ambiente escolar, é mediar o processo de aprendizagem desse aluno diante dos conteúdos expostos em sala de aula pelos professores titulares.
“Para certas disciplinas regulares nós utilizamos exemplos do cotidiano da vida dos alunos para explicar o assunto. Dessa forma, ao invés de ele partir para cálculo ou coisas mais abstratas que talvez ele não alcance naquele momento, a gente tenta aproximar do aluno de assuntos mais simples. Por exemplo, ensinar somas matemática partindo, por exemplo, de porções de ingredientes em uma receita de bolo. Ou seja, restringimos o assunto para que ele entenda, pois ele tem esse direito [de aprender]”, conta a professora.
Eliza ainda esclarece que cada aluno com necessidade especial requer de um Plano Educacional Individualizado (PEI), proposta curricular pedagógica construída de forma conjunta com o professor regular e elaborada a partir das especificidades de cada aluno. Além do PEI, a professora também destaca que recebe todo apoio da equipe interdisciplinar da escola, como por exemplo o profissional da sala de recursos e da cuidadora.
“O ideal para que o processo de inclusão aconteça é que todos esses atores se aproximem. O nosso trabalho [de professor de educação especial], se a gente for fazer sozinho ele vai acontecer. Mas, quando ele acontece com a colaboração de ambos os profissionais, professor titular e de EE, cuidador, entre outros, ele se efetiva, garantindo de fato o direito do aluno à educação”, aponta.
Números
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), além dos professores de educação especial, o estado potiguar dispõe de 369 salas de recursos multifuncionais instaladas nas escolas estaduais, 275 professores no Atendimento Educacional Especializado (AEE), 104 cuidadores, 121 profissionais intérpretes/instrutores de Libras e 24 professores de Libras.
Esses números contemplam escolas que oferecem as modalidades de ensino Fundamental e Médio em diversos municípios do RN. A escola na qual Eliza trabalha conta, até o momento, com cinco professores de EE que atendem cinco alunos com necessidades específicas.
“É um orgulho saber que o Estado do RN é precursor nisso, pois a gente não ouve falar do professor de EE que seja funcionário do estado em nenhum lugar do país fora aqui – pelo menos não com esse nome. Nós somos esse profissional que está sempre em formação e buscando ter suporte para trabalhar com as deficiências e que nunca atua sozinho, pois contamos com o apoio de uma equipe multidisciplinar. Além de trabalhar sempre com as potencialidades do aluno ”, afirma a professora.
Modalidade de ensino direcionada exclusivamente à pessoa com deficiência, seja qual for a limitação: transtorno do espectro autista (TEA), física, intelectual, auditiva, visual, múltipla, entre outras, a Educação Especial (EE) trata-se de uma ferramenta de inclusão social que garante àqueles com necessidades específicas o direito à educação.
Tendo isso em vista o estado do Rio Grande do Norte dispõe, desde abril de 2016, do cargo pioneiro de professor de educação especial, possuindo atualmente 495 professores para essa modalidade. Inserida nesse número, a educadora Eliza Dias é umas dessas professoras que, além de dedicar-se à educação, assume o compromisso de contribuir com a inclusão social, trabalhando para que as barreiras encontradas pelos alunos com necessidades especiais sejam superadas.
“O aluno está na escola para participar de tudo que a escola promover. Então, para mim é muito importante estar falando sobre o professor de educação especial pois, as escolas e a sociedade precisam entender que o profissional da EE é um direito e uma necessidade das pessoas com deficiências, das escolas, e da nova realidade educacional”, destaca a educadora.
Pedagoga e professora de educação especial da escola estadual Manoel Vilaça, localizada no bairro de Lagoa Nova, em Natal, Eliza ajudar a compor o quadro de professores de EE do estado que, ao todo, oferecem apoio pedagógico especializado a 925 alunos da rede estadual de ensino.
Educação Especial em ambiente escolar
Há dois anos trabalhando na escola estadual Manuel Vilaça, pertencente a 1ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (Natal), Eliza atua ao lado de um aluno que possui encefalopatia crônica não progressiva, conhecida como paralisia cerebral. Ela explica que sua função, em ambiente escolar, é mediar o processo de aprendizagem desse aluno diante dos conteúdos expostos em sala de aula pelos professores titulares.
“Para certas disciplinas regulares nós utilizamos exemplos do cotidiano da vida dos alunos para explicar o assunto. Dessa forma, ao invés de ele partir para cálculo ou coisas mais abstratas que talvez ele não alcance naquele momento, a gente tenta aproximar do aluno de assuntos mais simples. Por exemplo, ensinar somas matemática partindo, por exemplo, de porções de ingredientes em uma receita de bolo. Ou seja, restringimos o assunto para que ele entenda, pois ele tem esse direito [de aprender]”, conta a professora.
Eliza ainda esclarece que cada aluno com necessidade especial requer de um Plano Educacional Individualizado (PEI), proposta curricular pedagógica construída de forma conjunta com o professor regular e elaborada a partir das especificidades de cada aluno. Além do PEI, a professora também destaca que recebe todo apoio da equipe interdisciplinar da escola, como por exemplo o profissional da sala de recursos e da cuidadora.
“O ideal para que o processo de inclusão aconteça é que todos esses atores se aproximem. O nosso trabalho [de professor de educação especial], se a gente for fazer sozinho ele vai acontecer. Mas, quando ele acontece com a colaboração de ambos os profissionais, professor titular e de EE, cuidador, entre outros, ele se efetiva, garantindo de fato o direito do aluno à educação”, aponta.
Números
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), além dos professores de educação especial, o estado potiguar dispõe de 369 salas de recursos multifuncionais instaladas nas escolas estaduais, 275 professores no Atendimento Educacional Especializado (AEE), 104 cuidadores, 121 profissionais intérpretes/instrutores de Libras e 24 professores de Libras.
Esses números contemplam escolas que oferecem as modalidades de ensino Fundamental e Médio em diversos municípios do RN. A escola na qual Eliza trabalha conta, até o momento, com cinco professores de EE que atendem cinco alunos com necessidades específicas.
“É um orgulho saber que o Estado do RN é precursor nisso, pois a gente não ouve falar do professor de EE que seja funcionário do estado em nenhum lugar do país fora aqui – pelo menos não com esse nome. Nós somos esse profissional que está sempre em formação e buscando ter suporte para trabalhar com as deficiências e que nunca atua sozinho, pois contamos com o apoio de uma equipe multidisciplinar. Além de trabalhar sempre com as potencialidades do aluno ”, afirma a professora.
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