PODEROSO BOLSONARO convoca ministros para resposta ao STF. Será que vai fechar os Outros Poderes?



Reunião remota entre Bolsonaro, ministros e governadores em março

O presidente Jair Bolsonaro convocou seus ministros na tarde desta quarta-feira (27) para discutir uma reação ao STF. A resposta acontece após a operação deflagrada pela PF, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, para o cumprimento de mandados judiciais contra empresários, parlamentares e blogueiros no inquérito que investiga a criação e propagação de notícias falsas.

Segundo a Folha de S. Paulo, uma das investidas contra a Corte seria a recusa do ministro da Educação Abraham Weintraub em depor ao STF neste mesmo inquérito. Outra negativa caberia ao general Augusto Heleno. O presidente, diz a Folha, sugere que o ministro não acate o pedido do Supremo em outro inquérito na Corte. Em outra frente, Bolsonaro volta a defender a nomeação de Alexandre Ramagem na Polícia Federal.

Uma das questões que alarmou o Planalto nesta quarta-feira foi o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de empresários aliados a Bolsonaro envolvidos na operação.

Participaram da reunião os ministros Braga Netto, (Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República); André Luiz de Almeida (Justiça e Segurança Pública); Fernando Azevedo (Defesa); Ernesto Araújo (Relações Exteriores); Paulo Guedes (Economia); Tarcísio Gomes de Freitas, (Infraestrutura); Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento); Abraham Weintraub (Educação); Onyx Lorenzoni (Cidadania); Bento Albuquerque (Minas e Energia); Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações); Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional); Marcelo Álvaro Antônio (Turismo); Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União); Damares Alves (Mulher, da Família e dos Direitos Humanos); Jorge Antonio de Oliveira (Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República); Luiz Eduardo Ramos (Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República); Augusto Heleno (Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República); José Levi Mello do Amaral Júnior (Advogado-Geral da União) e Roberto Campos Neto (Presidente do Banco Central).
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