Ex-ministro Pazuello dará explicações ao Exército; Alto Comando quer "punição exemplar"

Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello durante o depoimento à CPI da Covid, no Senado Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Lucas Valença

Colaboração para o UOL, em Brasília

Ao acompanhar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um passeio de motocicleta com apoiadores na cidade do Rio de Janeiro, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pode ser punido pelo Exército com uma simples advertência ou com a penalidade mais grave, o "licenciamento e a exclusão" do militar da Força.

Por mais que seja improvável, a punição de expulsão pode ser aplicada contra o general que participou de um "ato político", algo vedado pelo regulamento interno do Exército. Ao subir no carro de som, Pazuello cometeu um ato classificado pelo código como "grave".

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Ontem à noite, em um grupo de mensagens que reúne generais quatro estrelas, muitos atualmente do Alto Comando, a reação era de "forte indignação" pela atitude de Pazuello. Era praticamente consenso que o Exército tem que adotar uma "punição exemplar", já que a participação de um general da ativa em ato político pode abrir um precedente muito perigoso, nas palavras dos militares. De acordo com o artigo 45 do Estatuto Militar, oficiais da ativa não podem participar de atos políticos. "Imagina se no ano que vem coronéis da ativa resolvem começar a subir em palanques. Isso não pode acontecer", avalia um militar de alta patente. A cobrança agora é que para que o comandante "... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/colunas/carla-araujo/2021/05/24/pazuello-dara-explicacoes-ao-exercito-alto-comando-quer-punicao-exemplar.htm?cmpid=copiaecola

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