Jair Bolsonaro vai tentar dar um golpe em 2022. Ninguém tem a menor dúvida sobre isso. A única dúvida é se, depois do golpe, ele vai acabar no Palácio do Planalto ou na cadeia.
O destino de Eduardo Pazuello pode revelar o alcance do apoio do Exército ao golpe bolsonarista. O general foi usado como isca. Uma isca gorda, suculenta. Ao chamá-lo para o palanque, no domingo, Jair Bolsonaro pretendia testar a fidelidade dos comandantes militares, e ver com quais deles ele poderá contar no ano que vem, em seu putsch bananeiro. Inúmeros generais já desertaram do Exército e se alistaram na falange bolsonarista. Nem o próprio Bolsonaro, porém, deve saber o tamanho exato de suas tropas – e se elas estarão dispostas a segui-lo até o fim.
Em vez de tanques nas ruas, teremos motocicletas nas ruas. Mas o resultado será o mesmo: um golpe. Prepare-se.
Com Informações do Despertador do Diogo, publicada no Antagonista, edição de ontem (25)
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