Castello Branco devolveu o celular à estatal e o aparelho, por regras de compliance, está guardado // Tânia Rego/Agência Brasil
A PGR pediu segunda-feira (4) ao STF que o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco e o ex-chefe do Banco do Brasil Rubem Novaes sejam interrogados sobre uma conversa em que os dois tratam de possíveis crimes de Jair Bolsonaro na petroleira.
Em quatro páginas, a procuradora Lindôra Araújo argumenta que o depoimento da dupla é necessário para “melhor compreender os fatos trazidos aos autos”.
“Faz se necessária a prestação de informações complementares a fim de formar um acervo minimamente seguro para o posicionamento do Ministério Público a respeito da possibilidade de instauração de uma investigação criminal com alguma plausibilidade probatória e empiricamente justificável”, diz Araújo.
Em um grupo privado de mensagens com economistas, Castello Branco diz que o celular corporativo dele na Petrobras tinha mensagens e áudios que comprovariam crimes de Bolsonaro e a interferência ilegítima do chefe do Planalto na estatal.
Na edição de VEJA que chegou às bancas no dia 24 de junho, o Radar revelou que Castello Branco tinha segredos comprometedores do presidente e do governo a revelar, caso a CPI da Petrobras fosse aberta no Congresso. Depois disso, se deu a conversa entre a dupla.
Castello Branco devolveu o celular à estatal e o aparelho, por regras de compliance, está guardado.
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