Todo vestido de preto, homem tumultuou a recepção do Palácio do Planalto por volta das 9h45 e, por quase uma hora, ameaçou se suicidar
Um homem de aproximadamente 30 anos tentou entrar armado no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira (29). Ele pretendia entregar uma carta à presidente Dilma Rousseff, pedindo que “o protegesse e o mantivesse vivo”.
Todo vestido de preto, ele tumultuou a recepção do local por volta das 9h45 e, por quase uma hora, ameaçou se suicidar. Identificado como Maycon Kuster Pinheiro e oriundo de Vila Velha (ES), ele portava um revólver calibre 38, exigia a presença da imprensa e dizia que "isso tudo só está acontecendo porque recorri a todas as esferas da Justiça e não fui atendido".
Carregando um megafone, ele tentou forçar a entrada no Palácio, mas seguranças o contiveram. O homem não reagiu nem tentou agredir ninguém. Durante a confusão, a entrada e a saída do Planalto ficaram interditadas.
Aos seguranças, ele disse que vinha pedir proteção, pois estava sofrendo ameaças de morte de policiais militares.
O homem foi encaminhado a uma sala de reuniões e foi posteriormente levado para a superintendência da Polícia Federal, onde presta depoimento à delegada de plantão Cleuza Camalier. Ele entregou a arma e pediu que uma cópia de sua carta chegasse à presidente e aos jornalistas.
A carta é a cópia de um documento emitido pela Defensoria Pública da União. Procurado pela reportagem, o órgão confirmou que se trata de um ofício no qual Maycon Kuster Pinheiro pedia defesa pelas supostas ameaças. O caso foi arquivado depois que a Defensoria o considerou "juridicamente inviável".
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