Mas até agora, nada. Nem diretoria de banco ou de qualquer órgão da administração federal, tampouco a Sudene.
Arrimo de "famílias" que sobrevivem da política, como eu costumo dizer, Wilma de Faria deverá encarar a disputa pela Prefeitura do Natal em 2012. Mesmo a contragosto, segundo alguns de seus interlocutores.
Na verdade, Wilma gostaria de se preservar para as eleições de 2014, quando almeja concorrer ao Senado ou à Câmara dos Deputados. Mas não pode. Aliás, não lhe deixam aguardar a próxima eleição estadual. Por uma questão de sobrevivência política, Wilma terá de entrar no jogo da eleição na capital.
Um jogo extremamente arriscado. Se concorrer à Prefeitura do Natal e perder, Wilma poderá dar entrada no seu pedido de aposentadoria. Uma derrota em 2012 pode inviabilizar qualquer projeto majoritário em 2014. E até mesmo a conquista de uma vaga na Câmara dos Deputados.
São conjecturas, claro. Mas o risco que a ex-governadora corre é real.
Wilma tem sido aconselhada a fugir da disputa municipal e fazer aliança com o PDT de Carlos Eduardo e com o PT de Fátima Bezerra e Fernando Mineiro.
A ela, andam prometendo a vaga de vice e o apoio para Câmara dos Deputados daqui a três anos. Quem cerca Wilma acha pouco. E considera frágil o apoio para 2014.
Desgastada pela fadiga de quase oito anos no governo e por escândalos como a Operação Hygia, que envolve alguns de seus familiares, Wilma sabe que precisa ir para o sacrifício da eleição em Natal para manter viva sua liderança e seu partido, o PSB. Goste ou não. Queira ou não.
E Wilma não tem dado sinal de fraqueza. É candidatíssima.
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