A previsão foi confirmada por meteorologistas da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado (EMPARN) apresentada na Reunião de Análise e Previsão Climática para o setor Norte do Nordeste do Brasil, que aconteceu semana passada, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). "Essa foi a primeira reunião dos meteorologistas. A segunda será em janeiro, em Fortaleza, a terceira em Natal e 4 quarta e última reunião será em Recife, e nós esperamos que a cada uma dessa reuniões, nós possamos ter sempre as confirmações de um bom inverno para 2012", disse o professor de climatologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), José Espínola Sobrinho.
A previsão, é que a quantidade de chuva que cairá nos três primeiros meses de 2012 será igual ou maior que a registrada no mesmo período desse ano. "Acreditamos que ocorrerá o mesmo que aconteceu esse ano: precipitação maior tanto no Litoral como no Semi-Árido, porque as primeiras previsões mostram isso. Trinta e cinco por cento para acima do normal, 40% para chuvas acima da média, e apenas cerca de 20% para probabilidade de seca, ou seja, a seca que atingiu o Estado em 2010, até o momento, está descartada”, disse.
Em janeiro e fevereiro, haverá boa quantidade de chuva, porém, será em março, segundo as previsões meteologógicas, que as precipitações ficaram mais volumosas, e que sendo confirmadas, farão a alegria dos agricultores, que no início do ano, já fazem as previsões sobre safra.
La Niña permanecerá no primeiro semestre de 2012
“Já estamos registrando algumas chuvas isoladas, e estamos passando por um período chamado de La Niña,mas nosso inverno mesmo é a partir de fevereiro”, confirma Espínola.
De acordo com a análise e previsão das condições oceânicas e atmosféricas da EMPARN realizadas no mês passado, mostram a continuidade do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico Equatorial. Há tendência de que permaneça assim até o primeiro semestre de 2012. Anomalias positivas da temperatura da superfície do mar aliado a um predomínio de normalidade no Oceano Atlântico, indicam tendência de chuvas variando entre normais e acima da média sobre o Nordeste do Brasil.O relatório da Reunião registra ainda que o RN tem como característica a alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos. "Isto significa que algumas localidades poderão receber uma quantidade de chuvas maior do que outras”, finalizou José Espínola.
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