FICHAS LIMPAS E MANDATOS LIMPOS

 É de se concluir que de agora por diante, depois da aprovação da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa a vida pública brasileira passou por uma assepsia total. Essa é a conclusão mais lógica. A gente viu que quando da discussão no Supremo um dos principais debates entre os ministros foi o confronto entre a exigência da moralidade - foco principal da Lei da Ficha Limpa, e a presunção da inocência - um pilar da democracia. Hoje se conclui que se a ficha de vereadores, deputados, senadores, prefeitos e governadores é limpa, os presidentes, as instituições e a imprensa vão precisar fazer menos "faxinas". A não ser que as candidaturas sejam limpas e os mandatos se tornem sujos - algo, aliás, muito comum. Mas, é fato que após a aprovação da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa o exercício de mandatos populares no Brasil ganhou outra conotação. A vigência dessa Lei da Ficha Limpa é um avanço, mas há muito ainda a ser feito o que depende, e muito, do eleitor, do cidadão. (do escrito de ontem de Eliane Catanhede para a Folha de S. Paulo).
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