Dilma admite utilizar referendo para reforma política

Após defender plebiscito, presidente diz que o importante é ter a consulta popular.

Portal da Band, 28 de outubro de 2014

Jornal da Band/Reprodução
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Band nesta terça-feira (28), Dilma Rousseff (PT) revelou ao jornalista Ricardo Boechat que já admite a possibilidade da reforma política ser elaborada através de um referendo. Inicialmente, Dilma defendia a realização de um plebiscito.

Tanto plebiscito quanto referendo são consultas ao povo para decidir sobre um assunto de relevância para o Brasil. A principal diferença entre eles é que o plebiscito é convocado antes da criação do ato legislativo. O referendo, portanto, vem posteriormente, cabendo ao povo aceitar ou não a proposta.

“Todos defendem a consulta popular”, afirmou Dilma. “Seja na forma de referendo ou plebiscito. Eles desaguam em uma Assembleia Constituinte. Acho muito difícil não ser uma discussão interativa. Não sei a forma que vai ser, mas acho difícil não ser com consulta popular.”

No discurso da vitória, no domingo (26), Dilma declarou que abriria espaço ao diálogo para buscar o entendimento através do plebiscito. Na segunda-feira (27), no entanto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou que a realização do plebiscito era difícil e que a melhor forma seria o referendo, como ocorreu na venda de armas e munições.

A proposta da reforma política está engavetada há décadas no Congresso, mas por falta de acordo nunca foi executada. Dilma afirmou que a mudança é uma exigência do povo. “Vi uma ânsia imensa pela reforma política”.

Problemas na economia
Também na entrevista desta terça, Dilma admitiu que a situação da economia brasileira “ainda é difícil”, mas minimizou os indicares de fraco crescimento citando as dificuldades enfrentadas pela Europa - leia aqui.

Fonte: Nominuto
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