Como se não tivessem problemas graves, e em série, para tratar, Dilma Rousseff e Lula resolveram se unir em sociedade em mais um imbróglio, que vai ganhando contornos de impasse jurídico.
A nomeação de Lula para a Casa Civil, que sempre foi uma jogada duvidosa para lher dar foro privilegiado e alijar a presidente do poder, agora está travada.
Gilmar Mendes concedeu uma liminar sustando a posse e devolvendo Lula aos desígnios de Sergio Moro. Feito isso, foi viajar e só volta em 2 de abril.
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O Supremo Tribunal Federal não realiza sessões nesta semana.
No afã de resolver o impasse e assegurar sua posse, Lula impetrou um habeas corpus no Supremo. O primeiro relator sorteado, Luiz Fachin, se disse impedido.
A nova relatora será Rosa Weber, exposta na semana passada ao palavrório de Lula ao telefone. Numa conversa de boteco com Jaques Wagner, Lula sugere que Dilma intervenha junto á ministra para que ela julgue recurso do ex-presidente. E diz que já que muito homem não tem saco para enfrentar a Lava-jato, quem sabe uma mulher tenha.
Rosa diz que nunca foi procurada pelo Palácio. Mas é inegável que a ministra se viu constrangida pela evidente falta de cerimônia de Lula em sugerir intromissão em outro Poder. Resta saber como ela vai decidir, já que há jurisprudência no STF contra revogar liminar de um outro ministro por meio de HC.
Diante de tudo isso, o mais provável é que o pleno do STF só se reúna para analisar definitivamente a questão de Lula ministro após o dia 2. Até lá, tudo pode acontecer.
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