Idade mínima de 65 anos e tempo de contribuição de 49 inviabilizam a Reforma da Previdência Social

Um vídeo divulgado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) que mostra detalhadamente os efeitos da PEC 287/16 – a da reforma na Previdência Social – acabou chamando a atenção do público por listar as mudanças que acontecerão na vida dos trabalhadores caso a medida seja aprovada.

A gravação cita três pontos principais que mostram a inviabilidade da medida.

O primeiro diz respeito à idade mínima de 65 anos para ter direito à aposentadoria.

O segundo, à igualdade entre homens e mulheres no tempo de prestação de serviços e por fim, à exigência de 49 anos de contribuição ao INSS para receber integralmente o benefício.

De acordo com as informações reproduzidas no trecho, seria impossível cumprir com as novas exigências uma vez que a expectativa de vida na região norte e nordeste – e em periferias paulistas – é menor do que o exigido na reforma previdenciária.

Segundo, pelo fato de que as mulheres muitas vezes assumem dupla jornada ao cuidar das tarefas domésticas.

Por último, trabalhar de carteira assinada já aos 16 anos e contribuir todos os dias com o INSS para que consiga se aposentar aos 65, recebendo o salário total.

Com a proposta ainda em fase de debates, milhares de trabalhadores já se organizam para entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, 15.

A manifestação organizada pelos movimentos Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo acontecerá às 16 horas, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista.

Segundo a dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), professora Magda Schimit, é preciso lutar para que não se perca os direitos dos trabalhadores.

“Temos que fazer a nossa parte, senão será tarde demais”, finalizou.
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