PGR Rodrigo Janot avalia apresentar denúncias em série para minar fôlego de Temer na Câmara

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A equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, faz planos para impedir que Michel Temer consiga ganhar fôlego no Congresso após a apresentação da primeira denúncia contra o peemedebista, na próxima semana.

O grupo estuda entregar ao Supremo um segundo pedido de ação penal contra o presidente antes mesmo de a Câmara decidir pela aceitação ou não da queixa inicial.

Procuradores dizem que, com o que há hoje, é possível atribuir ao menos três crimes a Temer.

Em série Michel Temer deverá ser acusado por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça.

Há quem aposte que é possível unir elementos para uma quarta acusação: lavagem de dinheiro.

Triplo combate Os repasses ao coronel João Baptista Lima Filho, ex-assessor de Temer, além de material ainda sob sigilo nas mãos de Rodrigo Janot, poderiam dar base para a queixa de lavagem.

Chegou sua vez Jones Martins (PMDB-RS) é hoje o nome mais forte para assumir a relatoria da denúncia contra Temer na CCJ da Câmara.

Integrantes da base afirmam que pesa a favor dele o fato de ser advogado e especialista em direito constitucional.

Vai ter luta Aliados do presidente no Congresso garantem que, hoje, ele teria ao menos 250 votos para barrar a primeira denúncia.

Meu querido Os parlamentares dizem que Temer larga com vantagem pela longa e afinada relação que mantém com o Congresso.

Neste aspecto, o presidente pontua sua mais aguda diferença com relação ao estilo da antecessora, Dilma Rousseff.

Relembrar é viver Enquanto Temer recebe quase que diariamente romarias de congressistas de todos os matizes, Dilma, às vésperas do impeachment, se reunia com deputados do baixo clero cujos nomes ignorava.
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