A defesa de Lula rebateu, em nota, manifestação da PGR pela rejeição do habeas corpus que pede sua soltura e anulação da condenação pelo triplex por suposta suspeição de Sergio Moro.
Os advogados dizem que o pedido “não está amparado nas reportagens divulgadas pelo The Intercept”, mas sim em diversos outros atos do ex-juiz durante a investigação.
Cita a interceptação de telefones da defesa, a condução coercitiva de Lula, a atuação para impedir sua soltura pelo desembargador Rogério Favreto, a divulgação da delação de Antonio Palocci no ano passado e a nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça.
“Em 13/06/2019 fizemos apenas o registro nos autos daquele habeas corpus de que as reportagens publicadas pelo “The Intercept” a partir de 09/06/2019, cujo conteúdo é público e notório — e nessa condição independe de qualquer demonstração (CPC, art. 374, I. c.c. CPP, art.
3º) —, remetem à “conjuntura e minúcias das circunstâncias históricas em que ocorreram os fatos comprovados nestes autos e sublinhados desde a sustentação oral realizada pelo primeiro subscritor em 04/12/2018”, diz a defesa de Lula.
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