© Rodolfo Buhrer/Reuters Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba
A força-tarefa daLava Jato no Paraná afirmou em nota divulgada nesta quarta-feira, 19, que os procuradores da operação desativaram suas contas no aplicativo Telegram em seus celulares após ataques de hackers a partir de abril deste ano.
Tudo sobre vazamento de mensagens entre Moro e o MP
Foi nesse aplicativo que aconteceram as trocas de mensagens em grupos de procuradores e do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, com o então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça.
Revelados pelo site The Intercept Brasil, os indícios de colaboração de Moro com a acusação provocaram uma crise de credibilidade na Lava Jato.
Segundo o Ministério Público Federal no Paraná, desde abril, os integrantes da força-tarefa têm constatado ataques às suas contas no Telegram, “inclusive com sequestro de identidade virtual”.
“Tendo em vista a continuidade, nos dias subsequentes, das invasões criminosas e o risco à segurança pessoal e de comprometimento de investigações em curso, os procuradores descontinuaram o uso e desativaram as contas do aplicativo Telegram nos celulares, com a exclusão do histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem (armazenamento virtual)”, disseram os procuradores em nota.
Ainda de acordo com o MPF, os procuradores, antes que a invasão dos aparelhos tivesse sido noticiada, avisaram a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal, que orientou a troca de aparelhos e dos números de telefone funcionais.A força-tarefa diz ter reativado as contas no Telegram para evitar “sequestros de identidade virtual”, mas lembra que isso não resgata o histórico de conversas excluídas.
A força-tarefa daLava Jato no Paraná afirmou em nota divulgada nesta quarta-feira, 19, que os procuradores da operação desativaram suas contas no aplicativo Telegram em seus celulares após ataques de hackers a partir de abril deste ano.
Tudo sobre vazamento de mensagens entre Moro e o MP
Foi nesse aplicativo que aconteceram as trocas de mensagens em grupos de procuradores e do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, com o então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça.
Revelados pelo site The Intercept Brasil, os indícios de colaboração de Moro com a acusação provocaram uma crise de credibilidade na Lava Jato.
Segundo o Ministério Público Federal no Paraná, desde abril, os integrantes da força-tarefa têm constatado ataques às suas contas no Telegram, “inclusive com sequestro de identidade virtual”.
“Tendo em vista a continuidade, nos dias subsequentes, das invasões criminosas e o risco à segurança pessoal e de comprometimento de investigações em curso, os procuradores descontinuaram o uso e desativaram as contas do aplicativo Telegram nos celulares, com a exclusão do histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem (armazenamento virtual)”, disseram os procuradores em nota.
Ainda de acordo com o MPF, os procuradores, antes que a invasão dos aparelhos tivesse sido noticiada, avisaram a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal, que orientou a troca de aparelhos e dos números de telefone funcionais.A força-tarefa diz ter reativado as contas no Telegram para evitar “sequestros de identidade virtual”, mas lembra que isso não resgata o histórico de conversas excluídas.
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