História
No Brasil, apesar dos relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895, ela só foi instituída, oficialmente e com feriado, em 26 de setembro de 1924, após a edição do Decreto nº 4.859/1024, do então presidente da República Arthur da Silva Bernardes. Mas, ainda que o Dia do Trabalhador tenha sido oficializado em 1924, a luta por direitos trabalhistas, como jornada de trabalho de 8 horas diárias chegou no Brasil no século XIX, juntamente com as primeiras levas de europeus que imigraram para as terras brasileira para trabalharem nas lavouras e, mais tarde, nas fábricas.
Muitas lideranças de trabalhadores foram também assassinadas no Brasil. Apesar dos crimes de mando e das polícias contra trabalhadores, a luta garantiu conquistas relevantes, até mesmo para os policiais, dentre elas, o direito ao contrato de trabalho, firmado com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), oficializado por meio de uma Carteira de Trabalho. Conquistou o salário mínimo, condições dignas de trabalho, direito a férias, descanso semanal remunerado. Também conquistou o direito à aposentadoria e o fim do trabalho infantil.
Foi também com muita luta da classe trabalhadora que se instituiu o direito ao 13º salário, à Justiça do Trabalho, ao salário insalubridade e adicional noturno, à licença maternidade remunerada, seguro-desemprego, dentre muitos outros benefícios regulamentados pela CLT. E desde sempre tais conquistas foram questionadas pelas elites ricas, donas dos meios de produção. Até que 80 anos depois de sancionada a Lei nº 5.452/1943, essas elites conseguiram aplicar mais um golpe de Estado no Brasil e, em 2017, impuseram uma reforma trabalhista que desmontou a CLT e as leis de proteção ao trabalhador.
Num primeiro momento, o Dia do Trabalhador, no Brasil, tinha influências do anarquismo e, mais tarde, do comunismo, e era considerado, no âmbito desses movimentos, um momento de luta, protesto e crítica às estruturas socioeconômicas do país. Mas, com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, essas influências foram, gradativamente, dissolvidas pelo chamado trabalhismo. A propaganda trabalhista de Vargas transformou, de forma sutil, o dia destinado a celebrar o trabalhador em Dia do Trabalho. Essa mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas no 1º de maio.
Con Informações do Site Sinsp
DESTE BLOG: Orgulho-me de ter iniciado minha vida laboral aos 15 anos, como Aluno Aprendiz à Conta da União. De lá para cá, ingressei no Magistério da Educação Básica, e depois na Educação Superior: Universidade do Estado do RN (UERN). Além disso, antes, trabalhei em 3 Jornais de Natal.
0 Comments:
Postar um comentário