Em encontro com sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) nesta segunda-feira (4/4), em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será lançado pelo PT como candidato à Presidência da República, disse que, se eleito, pretende demitir quase 8 mil militares que hoje ocupam cargos comissionados no governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8 mil militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção. Porque, se a gente fizer bravata, pode não fazer”, afirmou o ex-presidente.
Essa não é a primeira crítica que Lula faz à presença maciça de membros das Forças Armadas no governo. Em discurso feito no Rio de Janeiro, na semana passada, o petista disse que “o Exército não serve para a política” e que deveria apenas “proteger a fronteira e o país de ameaças externas”.
“O papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula. Eles têm que ficar acima das disputas políticas. Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e o país de ameaças externas”, declarou o petista.
Metrópoles
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