Durante o recesso do Legislativo, governistas tentarão ganhar apoio político para retardar a instalação da comissão
O Palácio do Planalto tenta adiar para depois das eleições a instalação da CPI para investigar a atuação do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e de pastores lobistas no MEC, diz a Folha. Como mostramos, o pedido para a criação da comissão pode chegar a 33 assinaturas (são necessárias 27).
O ato de abrir a CPI, no entanto, é uma decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele prometeu uma decisão no início desta semana, após reunião com os líderes da Casa.
Ainda de acordo com o jornal, no cenário em que a maioria é favorável ao andamento CPI, as investigações só devem começar em agosto, depois do recesso do Legislativo. Durante esse período, o Planalto tentará ganhar apoio político para retardar a instalação da comissão.
O senador Flávio Bolsonaro (foto) disse à Folha que vai defender na reunião desta semana que a instalação da CPI aconteça depois das eleições:
“O governo não teme CPI nenhuma. Mas está evidente que essa CPI que querem instalar é eleitoreira, para tentar atingir o governo do presidente Jair Bolsonaro.”
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