Parlamentar foi ao cafezinho da Câmara após a decisão; "eu voltarei", disse a jornalistas
Publicado: 26 de março de 2014
De acordo com a acusação do Ministério Público, Asdrúbal concedia cirurgias ilegais de esterilização a mulheres em troca de votos na disputa pela prefeitura de Marabá, em 2004. Na semana passada, o deputado afirmou que não via impedimento para exercer o mandato, já que foi condenado em regime aberto.
Para ficar livre da prisão, Asdrúbal precisará cumprir 13 condições, entre as quais a residência em endereço fixo, se recolher até as 21h e permanecer em casa nos domingos e feriados por período integral, salvo em caso de autorização judicial. O parlamentar também não poderá se ausentar do Distrito Federal, ficará proibido de andar em companhia de outras pessoas que cumprem pena, trabalhar, se apresentar à Justiça a cada três meses e não portar drogas ou frequentar bares e locais de prostituição.
O deputado afirmou que vai decidir o futuro de seu mandato parlamentar até amanhã de manhã, quando a Câmara definirá se abrirá processo de cassação. Se a Casa confirmar a tendência de abrir um processo de perda de mandato, o caso será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será designado um relator. Mantido o processo, o julgamento é levado ao plenário da Câmara, onde são necessários 257 votos para a cassação, em sessão aberta.
Fonte: Portal Terra