Além da saudade: Pároco explica importância do Dia dos Finados para cristãos

Administrador paroquial de Canguaretama diz que rito é realizado por pessoas praticantes ou não do catolicismo.
Divulgação/Semsur
De acordo com o padre José Neto, a data serve como memorial e como dia para interceder por aqueles que estão no purgatório.Acontece hoje (2), na maior parte dos países do Oriente Médio um dos mais importantes rituais religiosos da tradição cristã católica, o Dia de Finados. Esse rito vem desde a época do cristianismo primitivo, quando os cristãos rezavam por seus mortos, explica o padre José Neto, administrador paroquial na cidade de Canguaretama.
De acordo com o padre, a data serve como memorial e como dia para interceder por aqueles que estão no purgatório. “O objetivo principal é relembrar a memória dos mortos e também rezar pelas almas deles, já que de acordo com nossa doutrina as almas das maiorias dos mortos estão no purgatório passando por um processo de purificação e, necessitam das orações dos vivos para que intercedam a Deus pelos sofrimentos deles”, esclarece.
O Dia de Finados era conhecido na Idade Média como ‘Dia de todas as Almas’, dia esse que sucedia o ‘Dia de todos os Santos’, comemorado no dia 1º de novembro.

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O sacerdote detalha que o costume de rezar pelos mortos foi introduzido tranquilamente na liturgia da Igreja Católica. “O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny”, relata.
José Neto relata que o rito é bem diversificado e é realizado por várias pessoas praticantes ou não do catolicismo. “Milhões de pessoas cumprem o ritual de ir até os cemitérios levar flores para depositar nas lápides em memória dos que se foram, participam de missas e celebrações que recordam os entes queridos. Outras levam também velas e cumprem os rituais mais tradicionais, como orações e cânticos”, disse o padre.

Segundo ele, esse é um dia de reflexão sobre ‘a morte’, além de ser uma oportunidade de pensar na vida e lembrar daqueles que já partiram. “É um dia especial, de muita reflexão sobre o mistério da morte, sempre na esperança cristã da ressurreição. É também um dia de muita saudade e emoção”, finaliza.
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