Programa dá bolsa para universitário atuar e aprender em escolas públicas.
Capes diz que foco do MEC será garantir atendimento da educação básica.
Manifestação pela manutenção do Pibid em Juiz de Fora (Foto: Roberta Oliveira/ G1)
Após protestos de estudantes e professores pelo país, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) negou cortes e afirmou que o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) não será encerrado. Os atos alertavam contra cortes de bolsas.
O Pibid é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), coordenada pela Capes, para ajudar na formação de novos professores, levando universitários para participar de projetos em escolas públicas. Atualmente, mais de 70 mil universitários de cursos de licenciatura recebem bolsa de R$ 400 para participar do Pibid.
Apesar de negar os cortes, a Capes admitiu que o Pibid passa por uma reavaliação. "(...) dentro do princípio do Ministério da Educação de avaliar e aperfeiçoar seus programas, o Pibid está em análise para garantir que o programa atenda a mais escolas de educação básica, principalmente as que mais necessitam", informou em nota divulgada nesta quinta-feira (25).
O programa permite que alunos de cursos de Licenciaturas, futuros professores, tenham experiências em projetos desenvolvidos em escolas públicas com o acompanhamento de professores universitários e das instituições participantes. A estimativa é que o programa tem investimento anual de 600 milhões.
Ao longo da semana, a Capes foi procurada pelo G1 e disse que nenhum bolsista terá o benefício suspenso. Os protestos começaram pelo país após professores ligados ao programa afirmarem ter recebido mensagens da Capes sobre os cortes. Em nota, a entidade negou.
"Todos os comunicados desta instituição são divulgados pela Direção do órgão, não sendo autorizado o envio de mensagem de caráter oficial por servidores. A CAPES informa ainda que está se adequando ao limite orçamentário que lhe foi estabelecido, em permanente diálogo com o Ministério da Educação, de forma a garantir a manutenção dos programas e ações estruturantes e essenciais. Ressaltamos novamente que não haverá interrupção de programas em funcionamento", informou a Capes na quarta-feira (24).
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