Na política brasileira tudo indica que vem chumbo grosso esta semana.

Carlos Chagas

Eduardo Cunha não escapa. Perderá não apenas a presidência da Câmara, mas o mandato.

Bem como suas economias, aliás, vastas, exceção daquelas que já voaram.

Além de sua liberdade.

Só isso? Parece que não, porque dois senadores estão na marca do pênalti. O Supremo Tribunal Federal continuará acionando suas baterias, com o dedo do relator Teori Zavaski no gatilho. Ministros? Pelo menos um, o quarto, por mais bem educado que seja.

O Judiciário tem seu ritmo próprio, mas nem por isso arrefece, a começar pela Primeira Instância do Paraná.

A Polícia Federal, a Procuradoria da República e a Receita Federal não esmoreceram.

Em suma, o batalhão dos justiceiros permanece na disposição de não recuar, como desejariam Executivo e Legislativo. Quem viver, verá. Quem temer, também…

Em ponto morto está a possibilidade de o palácio do Planalto encaminhar emenda constitucional ao Congresso propondo eleições diretas e imediatas de presidente e vice-presidente da República, em outubro. Michel Temer é contra, apesar de Dilma Rousseff estar a favor.

Madame vai perdendo a chance de voltar ao poder no final dos 180 dias. Já cuida da mansão que adquiriu em Porto Alegre, cujo preço de milhões um jornal de São Paulo anda atrás. Parece que conseguiu.
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