“Não existe corrupto no mundo que não diga ser perseguido político”, diz Transparência

O presidente da Transparência Internacional, José Carlos Ugaz, defendeu, após encontro com o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, a internacionalização das investigações da Lava-Jato, com apurações conjuntas de crimes de corrupção praticados pelas empreiteiras brasileiras em outros países.


Ugaz afirmou que, até agora, existem apenas acordos de cooperação jurídica com outros países e que a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção possibilita a investigação conjunta quando crimes de corrupção têm impacto em mais de um país.

– As construtoras brasileiras estão presentes em diversos países da região (América Latina) e em vários deles com práticas corruptas bem identificadas – disse Ugaz, que nasceu no Peru, um dos países onde as obras de empreiteiras brasileiras são investigadas.

Ugaz também rebateu críticas feitas em relação à Lava-Jato, como os longos períodos de prisão e o uso de delação premiada.

Na avaliação dele, as investigações da Lava-Jato são complexas, não só pelo tamanho mas pelas personalidades envolvidas, pois envolvem corrupção de poder, e estão ocorrendo dentro da lei.

– Não existe um corrupto no mundo que não diga que é um perseguido político. Isso acontece aqui e no Sri Lanka. Portanto, estamos acostumados a escutar esse tipo de coisa. O que estamos vendo aqui são pessoas que cometeram graves delitos e que são poderosas – disse ele. (Globo)

DESTE BLOG: É ASSIM QUE PROCEDEM OS CORRUPTOS DE OLHO D'ÁGUA DO BORGES, PRINCIPALMENTE O PREFEITO QUE É RÉU EM PROCESSOS NA JUSTIÇA DO RN E NA JUSTIÇA FEDERAL.
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