Decisão foi divulgada em entrevista exclusiva para o jornal Folha de São Paulo
Jean Wyllys, eleito pela terceira vez consecutiva deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, decidiu não assumir o mandato e deixar o país.
A decisão foi divulgada em entrevista exclusiva para o jornal Folha de São Paulo publicada nesta quinta-feira (24).
“Essa não foi uma decisão fácil e implicou em muita dor, pois estou com isso também abrindo mão da proximidade da minha família, dos meus amigos queridos e das pessoas que gostam de mim e me queriam por perto”, diz o parlamentar.
Wyllys está de férias em um local que não quis revelar e não deve voltar. Ele diz que decidiu deixar a vida pública e se dedicar à carreira acadêmica devido a ameaças recebidas no país.
Desde o assassinato de Marielle Franco, sua companheira de partido, em março do ano passado, Wyllys vive sob escolta policial: “Eu não quero ser mártir. Eu quero viver.”
Ele diz que outro ponto que pesou foram as recentes informações de que familiares do ex-PM suspeito de chefiar milícia investigada pela morte de Marielle e que está foragido trabalharam no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
“Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário”, diz Wyllys.
“O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, acrescentou.
Wyllys foi o primeiro parlamentar assumidamente homossexual a levantar pautas da comunidade LGBT no Legislativo.
Fonte: Exame.com
Jean Wyllys, eleito pela terceira vez consecutiva deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, decidiu não assumir o mandato e deixar o país.
A decisão foi divulgada em entrevista exclusiva para o jornal Folha de São Paulo publicada nesta quinta-feira (24).
“Essa não foi uma decisão fácil e implicou em muita dor, pois estou com isso também abrindo mão da proximidade da minha família, dos meus amigos queridos e das pessoas que gostam de mim e me queriam por perto”, diz o parlamentar.
Wyllys está de férias em um local que não quis revelar e não deve voltar. Ele diz que decidiu deixar a vida pública e se dedicar à carreira acadêmica devido a ameaças recebidas no país.
Desde o assassinato de Marielle Franco, sua companheira de partido, em março do ano passado, Wyllys vive sob escolta policial: “Eu não quero ser mártir. Eu quero viver.”
Ele diz que outro ponto que pesou foram as recentes informações de que familiares do ex-PM suspeito de chefiar milícia investigada pela morte de Marielle e que está foragido trabalharam no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
“Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário”, diz Wyllys.
“O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, acrescentou.
Wyllys foi o primeiro parlamentar assumidamente homossexual a levantar pautas da comunidade LGBT no Legislativo.
Fonte: Exame.com
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