O Ministério da Saúde começou a distribuição das 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzidas pelo laboratório indiano Serum. De acordo com o calendário de distribuição divulgado, o Rio Grande do Norte receberá um total de 31.500 doses, com previsão para desembarcar em solo potiguar às 16h40 deste domingo (24).
As vacinas vieram da Índia e chegaram ao Brasil na última sexta-feira (22). A distribuição foi iniciada nesse sábado (23) e o primeiro estado contemplado é o Rio de Janeiro. O estado é sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição responsável pela checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.
Ainda no sábado, um carregamento com 132,5 mil doses seguiu para o Amazonas, cuja situação é considerada mais crítica; e outras 72,5 mil doses seguiram para o Ceará. Pelo cronograma, os demais estados e o Distrito Federal devem receber as doses da vacina a partir de hoje (24).
Segundo o Ministério da Saúde, 100 milhões de doses da vacina foram encomendadas para serem distribuídas ainda no primeiro semestre deste ano.
Vacina
No domingo passado (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o consórcio Astrazeneca/Oxford. A agência confirmou a eficácia global do imunizante em 70,42%, validando estudo publicado no início de dezembro pela revista científica The Lancet. A eficácia mede a taxa de sucesso na prevenção da covid-19 comparada a quem recebeu placebo (medicamento inócuo). Assim como no caso da CoronaVac, os técnicos da Anvisa recomendaram o monitoramento de incertezas e a reavaliação periódica da vacina de Oxford.
Em agosto do ano passado, a Fiocruz assinou um acordo com a Oxford e a AstraZeneca para transferência de tecnologia e produção da vacina no Brasil. A expectativa é que a produção comece em março. Na sexta-feira (22), após a chegada das doses no Aeroporto do Rio, o ministro da Saúde disse que a chegada do lote é o início do processo no país. “Esses 2 milhões de doses são apenas o início. É o começo do processo. Estamos negociando receber mais doses no começo de fevereiro e o IFA [Ingrediente Farmacêutico Ativo] necessário para que a Fiocruz comece a produzir até 15 milhões de doses por mês. Nosso país precisa de produção nacional”, disse Pazuello.
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