Vacinas vindas da Índia chegaran ao Brasil no início da noite de ontem. RN receberá 31 mil doses até a noite de domingo, diz Ministro da Saúde

 

As vacinas contra a covid-19 que chegaram da Índia no início da noie de ontem, serão distribuídas aos Estados a partir da tarde deste sábado. Antes disso, elas vão passar por um processo de checagem de qualidade e segurança em Bio-Manguinhos, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As 2 milhões de doses são do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, fabricadas pelo Instituto Serum, da Índia.

Elas chegaram  às 17h40 de  sexta-feira, no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. De lá seguiram em outra aeronave para o aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, após trâmites alfandegários.

Segundo a Fiocruz, o imunizante será transportado até Bio-Manguinhos em caixas, acondicionadas em contêineres com controle de temperatura, que permanecerá entre 2 e 8ºC. As vacinas também passarão por um processo de rotulagem e etiquetagem com informações em português, o que está previsto para ocorrer durante a madrugada desta sexta-feira e na manhã de sábado. “Será realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção”, informou a fundação. A distribuição das doses será de responsabilidade do Ministério da Saúde.

A remessa era esperada pelo governo para a última sexta-feira, 15, mas atrasou. Um avião chegou a ser enviado para buscar o material, mas parou em Recife antes de cruzar o Atlântico, diante da falta de confirmação.

O Brasil também espera o envio de insumos da China para produzir a vacina no País, cuja produção está atrasada. Segundo a embaixada chinesa, serão feitos os “máximos esforços” para conseguir avanços no envio “sob a premissa de garantir saúde e segurança”.

A matéria-prima é necessária para a produção das vacinas da Fiocruz e do Instituto Butantan.

Com o atraso, a Fiocruz adiou de fevereiro para março a previsão de entrega das primeiras doses da vacina Oxford/AstraZeneca que serão produzidas no Brasil. A mudança deve dificultar ainda mais a execução do plano nacional de imunização contra a covid-19, que já sofre com incertezas quanto à importação dos insumos para a produção da Coronavac. Estadão Conteúdo 

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