Raimundo Alves explica teor da aliança com Carlos Eduardo Alves (Foto: reprodução)
Questionando no Foro de Moscow a respeito da falta de retorno eleitoral do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) na aliança com o PT, o secretário chefe do gabinete civil Raimundo Alves disse se tratar de uma parceria com uma finalidade tática.
Ele revelou que a aliança com o PDT se deu por falta de uma candidatura competitiva ao Senado no governismo e porque Carlos Eduardo caminhava para repetir a polarização de 2018 com a governadora Fátima Bezerra (PT). “A aliança política pode cumprir um papel eleitoral ou pode cumprir um papel tático. Esta aliança com o PDT cumpriu um papel tático. Nós tínhamos uma certa fragilidade com relação ao Senado e nós tínhamos um protagonismo que hoje é no Senado, mas antes era para o Governo… essa situação se movimentou para o Senado”, explicou.
Para Raimundo o crescimento de Carlos Eduardo coincidindo com a oscilação dos números sobre Fátima (saiba mais AQUI) não reflete apenas a aliança, mas passa pela retirada de candidaturas. “Nós tínhamos duas candidaturas de ministros que tinham dois dígitos e a saída de um não somou para o que ficou. Talvez esse crescimento não tenha se dado só por isso (aliança com Fátima). O Partido dos Trabalhadores tem interesse em evitar o crescimento do bolsonarismo. Isso é um papel tática. A transferência de votos não se dá no automático”, justitificou.
CEA com Ciro
Raimundo também explicou que o apoio de Carlos Eduardo Alves a Ciro Gomes não é alvo de questionamentos no diálogo com o PDT. “A situação no Estado temos que tratar de forma diferente e nós temos liberdade para isso. Essa situação do PDT a nosso ver não está definida em nível nacional. Não temos esse condicionalmente votar em Lula”, garantiu.
Ele não considera a aliança contraditória: “O PDT é um partido do campo popular. A aliança com o PDT é natural e não tem essa obrigação. A gente torce para que o PDT componha uma aliança com o presidente Lula. Aqui no Estado isso nunca foi pautado até porque os partidos têm a sua autonomia. Aqui no Estado isso nunca foi condicionado”.
Raimundo também explicou que há diferenças nas alianças com PDT e MDB. A primeira foi conduzida pelo plano local e a segunda com participação direta do PT nacional. “A situação do MDB teve uma influencia direta da direção nacional”, declarou.
Fonte: Blog do Barreto
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