Nova Vacina bivalente contra a Covid: saiba quem poderá tomar o imunizante


Somente grupos de risco receberão na primeira etapa. Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

Começou  segunda-feira (27) mais uma etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Nesta nova fase, as pessoas serão vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer.

Esta vacina é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

O objetivo do reforço com a bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.

Os grupos prioritários são:

– Pessoas com mais de 60 anos;

– Moradores de instituições de longa permanência (ILP);

– Pessoas com deficiência;

– Pacientes com baixa imunidade (mais abaixo, veja quem se enquadra);

– Comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas;

– Gestantes e puérperas;

– Profissionais da saúde.

A meta é vacinar 90% da população-alvo. O Ministério da Saúde afirma que, a partir do mês de março, o calendário de vacinação será aberto para outros grupos.

Esquema vacinal

A ideia é dar a bivalente para quem já tem pelo menos duas doses, segundo Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis. Ou seja, quem só tomou uma dose até agora, vai ter que tomar ainda a segunda dose da primeira versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.

Demais grupos

Além dos grupos prioritários, o ministério também quer intensificar a campanha com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos. A ideia é aumentar a cobertura vacinal nesses outros públicos. A recomendação é:

– Uma dose de reforço para quem tem até 40 anos;

– Duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.

A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.

Quem são os imunossuprimidos?

As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas.

Não há relação direta entre pessoas com comorbidades (que tinham doenças prévias como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares) e imunossuprimidos, embora as duas condições possam ocorrer em um mesmo paciente.

O grupo dos imunossuprimidos considera, por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções. São eles:

– Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;

– Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;

– Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;

– Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;

– Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;

– Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.

Tribuna do Norte | Com informações do g1.

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