Nosso RN se consolida como o maior gerador de energia eólica do Brasil


Em janeiro passado, o RN foi responsável por uma expansão de 579,6 megawatts de operação, alcançando a liderança nacional. Foto: Alex Régis

O Rio Grande do Norte se consolida como o maior gerador de energia eólica do País, com  7,43 gigawatts (GW) de potência fiscalizada (em operação). O volume representa 30,20% da produção eólica na matriz energética do Brasil (24,6 GW) e reforça o protagonismo do RN no setor, à frente de estados como Bahia, Piauí e Ceará. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), referentes a este mês de fevereiro. Em igual período do ano passado, o levantamento da Aneel indicava que o RN tinha 6,5 GW de potência fiscalizada. Em janeiro passado, segundo dados da Aneel, o RN foi destaque no número de empreendimentos liberados para operação, com uma expansão de 579,6 megawatts (MW), do total de  1.280,2 MW em todo o País.

Segundo a Aneel, nove estados tiveram empreendimentos liberados no mês passado. Além do Rio Grande do Norte,  Minas Gerais (319,4 MW) e  Bahia (163,80 MW) foram destaques. Em todo o ano passado, a matriz elétrica geral do Estado expandiu  800, 3 MW, o quarto maior desempenho no País. Ainda segundo a Aneel, além dos 7,43 de potência fiscalizada, o RN possui 5,01 gW que estão em construção ou ainda não foram construídos – totalizando 12,44 gW de potência outorgada para o Estado (em fevereiro de 2022, eram 11 GW). São 240 empreendimentos em operação, 51 empreendimentos em construção e 88 com construção não iniciada.

No  total, o RN soma 379 empreendimentos eólicos. Os dados da Aneel têm como data de referência esta terça-feira (14) e indicam que a eólica responde por 89,17% de toda a matriz energética do Estado. Os dados sobre potência fiscalizada colocam o Rio Grande do Norte na melhor posição do Brasil em geração de energia eólica, seguido pela Bahia (com 6,98 GW, ou 28% da geração eólica do País), Piauí (com 3,34 GW, ou 13,58%  da geração eólica do País) e pelo Ceará (2,57 GW, ou 10,47% da geração eólica do País).

Tribuna do Norte

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