O ex-presidente Jair Bolsonaro terminou o depoimento à Polícia Federal (PF) na tarde de terça-feira (16). Ele deixou o prédio pouco antes das 18h. O ex-chefe do Executivo afirmou aos agentes que não se vacinou contra a Covid-19 nem participou do esquema de fraude no cartão de vacinação no Ministério da Saúde.
Bolsonaro chegou à PF por volta de 13h30. O ex-presidente foi acompanhado dos advogados e do ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten.
O depoimento ocorreu dentro da Operação Venire, que investiga a atuação de uma suposta associação criminosa que, segundo a PF, inseria dados falsos de vacinação nos sistemas públicos. Bolsonaro deveria ter dado esclarecimentos à PF no dia 3, data da ação, mas não o fez por falta de acesso aos autos do inquérito.
A casa do ex-presidente, localizada em Brasília, foi alvo de busca e apreensão por parte da PF. Bolsonaro criticou a medida. “Não há dúvida que eu chamo de ‘operação para te esculachar’. Podiam perguntar sobre vacina, cartão, eu responderia sem problema nenhum. Agora uma pressão enorme, 24 horas por dia, o dia todo, desde antes de assumir a Presidência até agora. Não sei quando isso vai acabar”, disse.
Bolsonaro chegou a dizer que sentiu “constrangimento” por parte dos policiais federais que trabalharam na operação. “Abri a porta, convidei para entrar e fui tratado muito bem. Em nenhum momento houve exagero, voz mais alta, falta de educação, muito pelo contrário. Acredito até que eu senti constrangimento em alguns policiais federais. Foram corteses comigo”, relatou.
R7
Bolsonaro chegou à PF por volta de 13h30. O ex-presidente foi acompanhado dos advogados e do ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten.
O depoimento ocorreu dentro da Operação Venire, que investiga a atuação de uma suposta associação criminosa que, segundo a PF, inseria dados falsos de vacinação nos sistemas públicos. Bolsonaro deveria ter dado esclarecimentos à PF no dia 3, data da ação, mas não o fez por falta de acesso aos autos do inquérito.
A casa do ex-presidente, localizada em Brasília, foi alvo de busca e apreensão por parte da PF. Bolsonaro criticou a medida. “Não há dúvida que eu chamo de ‘operação para te esculachar’. Podiam perguntar sobre vacina, cartão, eu responderia sem problema nenhum. Agora uma pressão enorme, 24 horas por dia, o dia todo, desde antes de assumir a Presidência até agora. Não sei quando isso vai acabar”, disse.
Bolsonaro chegou a dizer que sentiu “constrangimento” por parte dos policiais federais que trabalharam na operação. “Abri a porta, convidei para entrar e fui tratado muito bem. Em nenhum momento houve exagero, voz mais alta, falta de educação, muito pelo contrário. Acredito até que eu senti constrangimento em alguns policiais federais. Foram corteses comigo”, relatou.
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