ASSALTANTES SÃO SOLTOS DEVIDO FLAGRANTES MAL FEITOS PELA POLÍCIA

Os juízes Rommel Moreira Conrado, de Quixadá (CE), e Luis Felipe Lück Marroquim, de Parelhas (RN), tomaram decisões que deixaram a sociedade dos dois estados estarrecidas, mas dentro do que prevê o nosso Código Processual Penal.

No Quixadá, Ceará, a PM uniu forças e, depois de um ataque a caixa eletrônico com dinamite, prenderam David William Lázaro, o ´Deivinho´ (líder); João Alves de Queiroz Neto, o ´Pitchu´, (entendedor de armas); Henrique Aquiles de Castro Braga (o blaster); e Antônio Ricardo Germano de Lima.

Com os suspeitos os PMs apreenderam fuzis, metralhadoras, dinamites, pistolas, farta munição, entre outras armas também de grosso calibre (foto). A prisão foi vista pela PM como uma vitória contra o crime organizado no Ceará.

Já no Rio Grande do Norte, apesar das dificuldades impostas pela falta de estrutura, os PMs das regiões do Vale do Açu e do Seridó se uniram, no dia 29 de outubro, para prender uma quadrilha de assaltantes, depois da ocorrência de um assalto a um taxista em Mossoró e a um posto de combustível em Jucurutu.

Foram presos e lavrados os flagrantes contra Vanderson Lima Barreto, de 22 anos, o Andinho, de Catolé do Rocha (PB); Luciedson Soares da Silva, de 23 anos, de Natal (RN); Alan José Ferreira da Silva, de 22 anos, do Pernambuco; Ivanaldo Pereira de Medeiros, de 30 anos o Rambo, de Natal, Leiliane Alves Ferreira, de 26 anos, de Caicó (esposa do Rambo) e Jacqueline Brito e Silva, de 21 anos, de Natal.

O suspeito Juscelino Viana, de 39 anos, de Mossoró (RN), no momento da abordagem atirou de pistola na PM e foi morto. O sujeito Valdigley Souza do Nascimento, o Guêguê, segundo a PM, conseguiu escapar do certo policial. Está sendo procurado ou, ao que consta, estava.

É que o juiz Luis Felipe Lück Marroquim, de Parelhas (RN), que estava de plantão na região neste final de semana, analisou, analisou e analisou de novo e concluiu que a prisão e a lavratura do flagrante foi totalmente ilegal e momentos depois mandou soltar todos os presos, que já estavam recolhidos no Presídio Regional de Caicó, o Pereirão.



Assim como Marroquim, o juiz Rommel Moreira Conrado, de Quixadá (CE), no dia 27 de outubro, examinou o inquérito contra o bando armado até os dentes e com explosivos, e entendeu que a prisão em flagrante lavrada pela PM havia sido ilegal. Mandou soltar os suspeitos de explodir caixas eletrônicos no Ceará, onde só este ano já foram 26 pelos ares.

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