Em assembleia, professores da UERN decidem manter paralisação, mas técnicos decidiram retornar ao trabalho neste dia 21

Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em greve desde o dia 25 de maio, decidiram manter a paralisação. A Associação de Docentes da UERN (Aduern) definiram pela manutenção do movimento durante assembleia realizada na manhã desta terça-feira (20) em Mossoró, na região oeste do Estado.
Professores da UERN optaram por manter paralisação durante assembleia realizada nesta terça-feira, me Mossoró
De acordo com o comunicado postado pela Aduern em uma rede social, a associação deve esperar pela decisão judicial do desembargador Conérlio Alves, que aguardava uma definição da audiência de conciliação entre o Governo do Estado e os grevistas.
Audiência não alcançou acordo
Durante o encontro realizado ontem (19) no prédio da Governadoria, em Natal, a chefe do Gabinete Civil do governo, Tatiana Mendes Cunha, recebeu o comando de greve, em audiência da qual participara, ainda, a deputada federal Fátima Bezerra, o deputado estadual Fernando Mineiro, ambos do PT, e o reitor da UERN, Pedro Fernandes, e afirmou que o governo “não podia se comprometer” com o pleito dos grevistas – de estabelecer um acordo até 2017 para concessão de reajuste salarial.
Tatiana Cunha afirmou que o governo não pode assumir o compromisso de dar o reajuste de 52% em duas vezes, diante da limitação imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo ela, a posição do governo é de voltar a conversar com os servidores e professores da Uern a respeito de reajuste salarial, se dentro de dois anos o Estado tiver superado a questão do limite prudencial imposto pela LRF.
O governo pede a imediata suspensão da paralisação dos servidores da Uern, o que deverá ser julgado pelo plenário da Corte na sessão ordinária da manhã desta quarta-feira (21).
Para o desembargador Cornélio Alves, o que impediu a negociação foi o Governo não aceitar a extensão do auxílio transporte de 1’2,3% para os inativos. A categoria também pede a reposição dos dias parados, através da apresentação de um calendário de reposição; e negociação para a concessão da reposição com a melhora da situação fiscal do Estado. A greve dos professores e técnicos da UERBN foi iniciada no dia 25 de maio deste ano.
Fonte: Tribuna do Norte
Deste Blog: Professores não aceitaram a proposto do governo e deverão retornar ao trabalho com ganho ZERO, pois o Tribunal de Justiça deverá julgar pela ilegalidade da greve tão exausta e, com isso, deixa de prevalecer a proposta do governo. Enquanto isso, os servidores técnicos administrativos usaram a racionalidade e retornarão ao trabalho neste dia 21.
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